.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.

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Pensamentos, Espiritualidade, Família,Cotidiano, Frases, Reflexão

segunda-feira, 7 de setembro de 2015



O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, um livro que marcou muito minha adolescência

" O essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração".
" Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

Me tornei adulta com essas citações na cabeça, no coração, e por muito tempo o diálogo do Pequeno Príncipe e a Raposa despertava em mim pureza, amor, alegria... Criar laços.
Cada personagem do livro ainda me toca e continua a descoberta do que é importante na vida; o amor, a amizade, o criar laços, cativar, criar vínculos sinceros afetuosos...
O tempo passou, mas continuo com lembranças profundamente doces e sensíveis, que me faz dar um mergulho dentro de mim e ver uma estrela no céu sorrindo, ou a frase belíssima "Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
O nome do blog Cativar é para lembrar a criança que fomos um dia, refletir sobre o que é mesmo importante na vida e a forma como olhamos o mundo e as pessoas.

Gal Lira
 

O Pequeno Príncipe 

...E foi então que apareceu a raposa:

Bom dia, disse a raposa.

Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

Quem és tu? perguntou o principezinho. tu és bem bonita...

Sou uma raposa, disse a raposa.

Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...

Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.

Ah! desculpa, disse o principezinho.

Que quer dizer "cativar"?

É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."

Criar laços?

Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. 
E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim.

Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. 
Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
...e disse a raposa:

Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as
galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. 
E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol.

Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros
passos me fazem entrar debaixo da terra.

O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? 
Eu não como pão.  O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma.

E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. 
O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:

Por favor...cativa-me! disse ela.

Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. 
Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas.

Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos.

Se tu queres um amigo, cativa-me!
Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.

É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. 
A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

Ah! Eu vou chorar.

A culpa é sua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...

Quis, disse a raposa.

Mas tu vais chorar! disse o principezinho.

Vou, disse a raposa.

Então, não sais lucrando nada!

Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.

Adeus, disse ele...

Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Texto extraído do livro "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry





Ser avó é ter o privilégio de poder acompanhar, curtir os netos, estar presente em momentos inesquecíveis e, sobretudo sentir que a vida lhe deu o maior presente! É uma alegria imensa, sinto-me abençoada por ter a oportunidade de brincar com os netos, contar historinhas, cantar musicas que conheço estar ao seu lado com brincadeirinhas e mimos, eles gostam de partilhar esses momentos de diversão.
O contato com os netos é revigorante, nos sentimos mais espontâneos rejuvenescidos, revivendo nossa criança interior. Os netos adoram histórias de como eram seus pais quando crianças, eles se sentem parte dessa história e ficam felizes de ouvir, participar...
Ser Avó é uma experiência enriquecedora e gratificante. 
Gal Lira
 
 
A Arte de Ser Avó - Rachel de Queiroz

Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...

Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avó, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...

No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer roquetes, tomar café - café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade...

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...




 
Netos

Pensei que por ser mãe de quatro filhos e ser avó eu teria a garantia de saber como lidar com os netos recém nascidos, ah! puro engano, uma sensação de que todos sabem o que fazer menos eu; Ai meu Deus! ser avó não é tão fácil como pensamos
Essa doce ilusão de que sabemos tudo, talvez seja pelo fato de nossos netos serem filhos dos nossos filhos e filhos pra as mães não crescem, são crianças, dai a dificuldade de vê- los como mãe, como pai e achar inconscientemente que temos a responsabilidade de cuidar de um bebê que é nosso neto e não nossos filhos. Mas ao final tudo dá certo, netos são bênçãos dos céus! 
Os filhos crescem e seguem seus caminhos. Sabemos que eles vão seguir adiante as suas vidas, mas sentimos saudades de quando eram nossas crianças, cresceram e agora são mães, pais. Saudades da casa cheia da alegria, dos sorrisos, da bagunça... Pinta aquela saudade de tudo o que passou. 
A Roda da Vida volta a girar, faz novamente o ciclo recomeçar e põe em nossas vidas os netos.  Passamos a perceber pequenos traços nos netos pequeninos, os nossos filhos.
Tempo, ah o tempo! Nesse instante sentimos que o tempo não importa nada importa, o que importa 
mesmo é aquela coisinha em nossos braços, os filhos dos nossos filhos!
E a vida segue o seu curso.

Gal Lira
 
 




sábado, 5 de setembro de 2015

Os Cinco Princípios do Reiki

Pensar, sentir e agir os princípios do Reiki, creio que deve provocar e estimular reflexão sobre nossa conduta diante da vida e velhos costumes sem maiores propósitos. É um grande desafio aplicar esses princípios no dia a dia, que não devem ser interpretados como regras rígidas, contudo deve nos levar à reflexão sobre a forma como nos posicionamos diante da vida, como caminho para evolução pessoal e harmonização com o Universo. Vale a pena pensar nesses princípios tão simples mas ao mesmo tempo profundos
Gal Lira

 O Gokai original em japonês

SHOUFUKU NO HIHOO
(o método secreto para convidar a felicidade)
Manbyo no Rei-yaku
(a medicina espíritual para todas as doenças).
Kyo dake wa 
(apenas hoje)
Ikaru na
 (evite a zanga)
Shinpai suna (evite preocupar-se)
Kansha shite (seja grato)

Gyo-o hage me (trabalhe arduamente)

Hito ni shinsetsu ni (seja gentil com todos os seres)

Asa yuu gassho shite, kokoro ni nenji, kushi ni tonaeyo
(de manhã e à noite sente-se na posição Gassho e repita estas palavras em voz alta e em seu coração)
Shin shin kaizen, Usui Reiki Ryoho
(método de tratamento de Usui por meio da energia espiritual (Reiki) para o aperfeiçoamento da mente e do corpo)
Chosso Usui Mikao
(Mikao Usui, fundador)


Escute em áudio: 
Kyo Dake Wa ( Só por hoje) 
O significado do "Aqui e Agora":
Com isto se quer assinalar a importância do presente.
Só Aqui e Agora é que uma pessoa pode ser realmente feliz, amar, descobrir-se a si mesmo, sentir a vida, desenvolver seus talentos e atuar em proveito de todos.
Quem coloca sua maior atenção no passado ou no futuro para superar os desafios cotidianos da vida, terá menos êxito e não aprenderá tanto como quem tenha sua consciencia no presente.
No "Aqui e Agora" se encontra a chave do portal que está fechado e que separa o mundo material o reino do Amor e da Luz. 
Uma das mensagens fundamentais do caminho místico do Reiki é o seguinte:
"Permanece com tua consciencia no Aqui e Agora. Somente assim alcançará a Grande Luz! Só assim poderá conduzir sua vida para melhor e de forma espiritualmente mais adequada"

Kyo Dake Wa, Ikaru Na (Só por hoje, não sinta raiva)
Este principio se ocupa do poder da agressão, quer dizer, a energia vital que também se encontra no chakra raiz.
Esta frase pode nos dar a chave para uma grandiosa fonte de energia.
A raiva é a maneira que a energia agressiva se manifesta quando entra em "curto", quer dizer, quando se encontra separada de uma ação construtiva.
Quem se sente com raiva, deverá explorar rapidamente as causas deste sentimento e aclarar o motivo.
Deve refletir de que modo pode transformar esta força em ações e por as mãos à obra!
A investigação das causas reais da raiva é revestida de enorme significado para este profundo processo de cura espiritual. Quem sente raiva por outra pessoa, não deveria descansar até ter entendido o que o remeteu aos seus próprios medos e o que o outro está lhe mostrando que é desagradável em si mesmo.
O que você teme realmente? Porque o medo está sempre unido à raiva? Que partes, talvez reprimidas e não queridas de sua personalidade ascendeu com mais força a sua consciencia através desta vivência?

Kyo Dake Wa, Shinpai Suna (Só por hoje, não se preocupe)
Com respeito as preocupações, deve-se preceder de certo modo, de maneira semelhante ao que foi dito em relação à raiva.
As procupações põe em evidência que em geral que uma parte do nosso subconsciente acredita perder o controle sobre coisas essenciais necessárias a sobrevivencia, ou para a conservação de recursos importantes. Em outras palavras, nosso subconsciente crê que algo muito perigoso, doloroso ou de algum modo incômodo acontecerá e não sabe o que fazer.
Podemos solucionar este problema se sabermos exatamente o que é que tememos.
Na maioria das vezes, o motivo do medo se mostra oculto à Luz da consciência e pode ser superado com um pouco de esforço. 
Este principio tem relação com o poder do medo que na verdade é somente um guardião mas que algumas pessoas o transformam em amo e senhor de suas vidas. 
Os medos nos dizem: Páre onde está, não se mexa!
O Reiki nos diz: Reconhece a tua força, levanta e siga o seu próprio caminho!
Devemos dar um bom exemplo aos demais e ajudá-los a encontrar seu próprio caminho.
O trabalho com este principio cura importantes áreas do segundo e terceiro chakras.

Kyo Dake Wa, Kansha Shite (Só por hoje seja grato)
A gratidão significa um reconhecimento das bênçãos divinas que obtemos através de tudo o que recebemos, independente do quão grande ou pequeno seja.
Nossos merecimentos são pequenos em relação ao enorme esforço que  deve a vida desprender para nos brindar com todo o alimento  que necessitamos.
Praticar a gratidão significa nos conectarmos com a rede da vida e sustentados por ela, conseguirmos a força da confiança básica.
Se somos agrdecidos, reconhecemos a grandeza da Força Criadora e com ela ao mesmo tempo, o Poder da Centelha Divina que habita em nós e nos outros, e que permite que o coração bata e que o espirito e o corpo possam viver.
Através da Consciencia da presença cuidadosa do Divino que cresce com a gratidão praticada, desaparece o sentimento de estarmos sós e abandonados em nós mesmos vendo a vida como inimiga.
A gratidão nos faz ter êxito.
Com frequência ignoramos a força da mão criadora porque ficamos presos de forma rígida à idéia de uma determinada forma de felicidade e realização.
A gratidão desperta os sentimentos para Ações Divinas.
Este principio nos ajuda não cairmos no isolamento. Somente aquele que é consciente da união de todos os viventes pode realmente perceber o Divino.
Independente de quem somos, de onde viemos e de como nos sentimos neste momento, façamos um chamado a Graça da Força Criadora, apliquemos o que sabemos e comecemos a melhorar a nossa situação.
Aceitemos tudo o que recebemos. Se aceitarmos de coração, cempreenderemos que sempre vem a nós o certo e no momento oportuno.

Kyo Dake Wa, Gyo-o Hage Me (Só por hoje, faça suas obrigações)
Trabalhar árduo sobre si mesmo ajuda a superar resistencias e a conhecer as próprias forças.
Sob o ponto de vista real, uma missão espiritual só poderá se solidificar de fato à partir de um trabalho bastante duro.
O trabalho no sentido espiritual é fundamentalmente em primeiro lugar, um trabalho consigo mesmo.
Somente quem realiza isto de maneira correta e incansável pode comprometer-se cada vez mais com seu Eu Divino.
Ester trabalho não é nenhum serviço imposto por alguém. É necessário porque de outro modo, os velhos e já aceitos padrões de comportamento de medo, ódio, separação, questionamentos sobre nós mesmos e inconsciencia, auto engano e irresponsabilidade, tomam novamente o controle sobre o rumo de nossas vidas e destroem todo o sucesso curativo que alcançaríamos com esforço baseado em amor, atenção, ampliação da consciência e a ação plena de entrega e de sentido.
Fazer suas obrigações, significa realizar um sério esforço para percorrer o caminho até Deus: Aqui e Agora, não somente duas horas, duas vezes por semana em um curso de meditação.
Somente com a constancia é que se pode resolver e harmonizar de forma duradoura, os bloqueios que impedem as pessoas de se re ligarem com o Divino.
A espiritualidade somente tem sentido quando praticada na vida cotidiana, enriquecendo a vida de todos.
Se não nos comprometemos seriamente com nosso trabalho, se não trabalhamos duro conosco mesmos e não ocupamos nosso lugar tão bem como deveríamos, não poderemos encontrar a nós mesmos durante nossa jornada, nem andar nosso próprio caminho.
Seguindo este principio, logo poderemos soltar as rédeas de nossos talentos e desenvolver nossos pontos fortes e todos também aproveitarão algo disto.

Kyo Dake Wa, Hito Ni Shinsetsu Ni (Seja gentil com todos)
O desafio de praticar o Amor espiritual e ser afetuoso com todos é talvez o mais dificil de todos os desafios.
Porque? Porque o Amor autêntico, espiritual, deseja o melhor para todos e não somente uma adaptação simpática superficial de conduta.
Ser afetuoso com todos pode significar um sorriso ou um abraço no momento adequado, uma palavra de alento ou uma ação realizada com a cabeça e o coração.
Da mesma maneira, o amor pode ser também a consequencia, a claridade e a força com que alguém segura uma pessoa que quer correr às cegas para a ruína até que esteja novamente em equilibrio e possa tomar com calma, uma autêntica decisão para prosseguir seu caminho.
Este principio de vida nos leva a reconhecer e honrar o divino em todos. Se aprendermos a perceber em todos a Força Criadora e a despertar sua obra, não estaremos adormecidos para perceber o momnento de nos reconhecermos em outros espelhos, isto é, naquele que acende em nós a chama da vida.
Em última instância, estamos todos juntos, sentados no mesmo barco.Devemos compreender esta expressão cada vez melhor e mais profundamente.
Fonte consultada:
- Reiki o Legado do Dr. Mikao Usui – Frank Arjava Petter



quinta-feira, 3 de setembro de 2015


Processo de cura Havaiano:
Ho'oponopono significa: Amar a si mesmo.

* Sinto muito *Por favor, me perdoe * Eu te amo * Muito obrigada, *Sou Grata *

Introdução

Essas são as palavras mágicas para vencer os desafios da vida. E sabemos que a vida é feita de muitos desafios que abrem os caminhos para nosso amadurecimento. Quando nos tornamos mais conscientes, sentimos a genuína alegria Divina pela realização desse processo construtivo, damos então um salto rumo à consciência da Unicidade.

A pratica dessa técnica do Ho'oponopono, visa esta conscientização. Somos luz curativa, única, perfeita, infinita e bela, e acabamos nos identificando com os discursos da mente, que nos mostra sempre a divisão, o lado negativo, problemático, fracionado da vida, e com isso vamos nos afastando da nossa unicidade original. Ho'oponopono é uma meditação profunda, em que tomamos consciência da nossa real natureza absoluta, original, plena, onde tudo e todos estão incluídos, onde todas as diferenças são aceitas, amadas, em nós, em nosso próprio coração, em nosso próprio Ser.

Noções iniciais da técnica do Ho'oponopono. 


A técnica do Ho'oponopono (ho-o-pono-pono-) é uma antiga prática havaiana de reconciliação e de perdão. Essa prática de perdão sempre foi realizada Havaí e nas ilhas do Pacífico Sul, incluindo Samoa, Tahiti e Nova Zelândia. Tradicionalmente Ho'oponopono é praticado por sacerdotes ou mestre de cura kahuna lapaau ("Kahuna" em Havaiano significa "guardião do segredo") entre os membros da família de uma pessoa que está fisicamente doente. As versões modernas são realizadas dentro da família por um ancião da família, ou pelo indivíduo sozinho.

Aparentemente processo Ho'oponopono é muito simples. Trata-se de um processo de limpeza da mente, a técnica do Ho'oponopono real consiste de repetições das frases a seguir enunciadas:

* Sinto muito  * Por favor * Me perdoe *  Obrigada * Sou grata * Eu te amo *


Essas frases repetidas vão incendiar o processo de transformação na luz interna do praticante, convidando os poderes de transmutação Cósmica atuarem em seu derredor para realização curas necessárias do corpo físico e da sua alma. 


O Ho'oponoppono é uma técnica de transformação

Bem, em muitas culturas da Polinésia, acredita-se que os erros de uma pessoa (chamado hara ou hala) causou a doença. Alguns acreditam que o erro irrita os deuses, outros acreditam que atraem deuses malévolos, e outros ainda acreditam que a culpa causada por um erro cometido adoece a pessoa. "Na maioria dos casos, no entanto, ritos específicos são feitos para "desatar ou reparar o erro" e, assim, diminui o acúmulo deles." 
Entre as ilhas de Vanuatu, no Pacífico Sul, as pessoas acreditam que a doença geralmente é causada por má conduta sexual ou raiva. "Se você está irritado por dois ou três dias, a doença virá," a terapia que deve ser realizada inicialmente é a confissão. O paciente, ou um membro da família, pode confessar a uma pessoa sábia. Se ninguém confessa um erro, o paciente pode morrer. As pessoas acreditam que o sigilo Vanuatu é o que dá poder para a doença. Quando o erro é confessado, já não tem poder sobre a pessoa. 
Em muitas ilhas, incluindo os havaianos, pessoas de Tikopia nas Ilhas Salomão, e em Rarotonga, nas Ilhas Cook, acreditam que os pecados do pai vai cair sobre as crianças. Se uma criança está doente, os pais são suspeitos de brigas ou má conduta. Além de doença, desordem social poderia causar esterilidade da terra e outros desastres. A harmonia poderia ser restaurada apenas pela confissão e um pedido de desculpas. Em Pukapuka, era costume de manter uma espécie de confessionário para os pacientes, para determinar um curso adequada da ação, a fim de curá-las.
Tradições semelhantes são encontrados em Samoa, Tahiti, e entre os Maori da Nova Zelândia. A prática tradicional é ensinada no Vale de Kalalau Koke'e State Park, onde são realizados retiros para ensinar a técnica de Ho'oponopono. E um "hala lei" é sempre recebido após a conclusão do Hooponopono na tradição de kahuna Makaweliweli de Molokai. 

Significado

Vamos para a definição dessa palavra tão diferente que é ho'oponopono. Bem, ela é definida no dicionário havaiano, como "limpeza mental": Na prática essa técnica é muito bem aplicada em encontros familiares, onde reúnem-se todas as pessoas da família, e todos os relacionamentos estabelecidos, para gerar a harmonia através da oração, discussão, confissão, arrependimento e perdão mútuo, restituindo o 'status quo ante'. Somente assim, a família pode realizar a limpeza mental de todas as questões mal-resolvidas, como mágoas, ressentimentos, rancores, ódios, gerando harmonia e a saúde tão desejada.
Em Havaiano, Ho'o significa “causa”, e ponopono quer dizer “perfeição”, portanto Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo”. Outros significados são: "bondade, retidão, moralidade, qualidades morais, o procedimento correto ou adequado, a excelência, bem-estar, prosperidade, bem-estar, o benefício condição, verdadeiro ou natureza, dever, moral, cabendo, adequado, justo, correto, reto, justo, virtuoso, justo, benéfico, bem sucedida, em perfeita ordem, precisa, correta, aliviou, dever...".

Lei de Causa e Efeito

Foi aplicada a técnica do Ho'oponopono' na restauração da aldeia de Koaie no Parque Estadual Lapakahi , segundo o histórico da ilha de Hawaii, North Kohala distrito. Desde então, início do século 20, essa aldeia tem sido um centro para formar lapaau kahuna (padre de cura).

Em 1976 Morrnah Simeona, considerada como uma mãe de cura ou lapaau kahuna, adaptou o Ho'oponopono tradicional do perdão mútuo para a família, para outras realidades sociais dos dias modernos. Para isso, estendeu tanto a um problema geral num processo de resolução fora da família e um processo de grupo psico-espiritual de auto-ajuda. 

A versão Simeona é influenciado por sua formação cristã (católicos e protestantes), pela educação e seus estudos filosóficos sobre a Índia, China. Como a tradição havaiana ela também enfatiza o poder da oração. Ao contrário da tradição havaiana, ela descreve os problemas como os efeitos do "carma negativo, dizendo que "você tem que experimentar por si mesmo o que você tem feito para os outros, e você é o criador de circunstâncias de sua vida".

Qualquer coisa que estiver fazendo é memorizada dentro de si mesmo e espelhado em cada entidade e objeto que estava presente quando a causa aconteceu. Como a Lei de Causa e Efeito predomina em toda a vida e outras vidas, o propósito da sua versão é principalmente "para liberar das experiências negativas em reencarnações passadas, para resolver e remover traumas do " bancos de memória". 

Seus ensinamentos incluem essas etapas que cada buscador realizará  o processo de cura: 

1) Há um Criador Divino que cuida dos fundamentos altruístas dos homens; com esse pensamento inicia a oração. E isso é feito sempre antes e depois de uma oração, significa que ao terminar o trabalho do homem e trabalho de Deus começa;

Oração criada por Morrnah Simeona "guardião do segredo” 

“Divino Criador, pai, mãe, filho em UM... 
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofenderam,
à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos,
palavras, atos e ações do início da nossa criação
até o presente, nós pedimos seu perdão... 
Deixe isto limpar, purificar, liberar,
cortar todas as lembranças, bloqueios, energias
e vibrações negativas e transmute estas energias
indesejáveis em pura luz... 
E assim está feito”. 

2) Auto- identidade, significa, por exemplo, que durante o Ho'oponopono, que os três níveis de consciência (físico, mental e espiritual) estão equilibrados e conectado com o Absoluto /Deus/ Existência.

3) Diferente de orações egoístas, onde cada um está orando para a libertação de si mesmo, as orações "altruístas como Ho'oponopono tem objetivo de alcançar o Divino, alçando vôos em direção ao Cosmos, em humildade, gratidão, amor e compaixão.

4) Essa energia transformadora mudaria a parte dolorosa da memória, e das ações erradas em todos os participantes para a Luz Pura, em qualquer plano em que eles são existentes; Todos são beneficiados.

5) Com esta transmutação na mente os problemas vão perder a sua energia para efeitos físicos e a cura ou o equilíbrio é iniciado.  


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quarta-feira, 2 de setembro de 2015


CHO-KU-REI 

Definição: O Interruptor de Luz.
Cor: Deve ser mentalizado preferencialmente na cor dourada, mas pode ser usado em outras cores, de acordo com a posição ou o Chakra da pessoa que está recebendo a técnica.
Conceitos: Energia vital universal, luz divina, aqui e agora, início ou entrada de luz, estágio da geração. Meditação até que haja interação entre a mente e o mundo. União com o todo, o "grande vazio", desprendimento do plano terrestre. O primeiro passo, a primeira experiência.
Utilização: O Cho Ku Rei é um maravilhoso símbolo de proteção. Se você é reikiano, é muito bom utilizá-lo todos os dias ao acordar e antes de dormir, como se você enviasse luz para seu dia pela manhã, e luz em agradecimento à noite.
Quem não é reikiano, pode mentalizar o símbolo Cho-Ku-Rei para buscar mais luz na sua vida.
O Cho-Ku-Rei pode ser utilizado em todas as posições durante a aplicação do Reiki ou em qualquer pessoa ou região de seu corpo. Afinal, o símbolo significa "luz", e é sempre bom enviar ou receber essa energia.