.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.

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Pensamentos, Espiritualidade, Família,Cotidiano, Frases, Reflexão

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 01-09 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, A Voz do Tempo, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

A Voz do Tempo 

O que é o tempo?

Somos nós que passamos por ele ou é ele que, inexorável, passa por nós?

Onde estão, se é que existem, as tênues linhas que separam passado, presente e futuro?

A natureza do tempo tem sido um dos maiores problemas filosóficos desde a Antiguidade: a forma como ele flui, a sua linearidade, suas propriedades, sua relatividade.

Cada um pode percebê-lo de maneira distinta, conforme as circunstâncias. Numa situação agradável, passa depressa, quase a galope. Todavia, numa situação penosa, passa devagar.

Uma coisa, porém, é certa: o tempo, envolto em seus mistérios, é dono de uma voz mansa, de um toque gentil, de um abraço reconfortante, de uma sabedoria absoluta que nos envolve e nos alcança a todos.

Voltemos os olhos aos nossos corações: quantas feridas o tempo já cicatrizou? Quantas mágoas foram por ele diluídas nas brumas do ontem? Quanta sabedoria adquirimos por conta da cinza das horas?

Muito devemos a ele. O tempo. Silencioso tempo. Impassível tempo. Generoso tempo.

*  *  *

O tempo é o maior tesouro de que um homem pode dispor. Embora inconsumível, o tempo é o nosso melhor alimento. Sem medida que o conheça, o tempo é, contudo, nosso bem de maior grandeza: não tem começo, não tem fim.

Rico não é o homem que coleciona e se pesa no amontoado de moedas, e nem aquele que se estende, mãos e braços, em terras largas.

Rico só é o homem que aprendeu, piedoso e humilde, a conviver com o tempo, aproximando-se dele com ternura, não contrariando suas disposições, não se rebelando contra o seu curso.

Não irritando sua corrente, estando atento para o seu fluxo, brindando-o com sua sabedoria para receber dele os favores.

Somente a justa medida do tempo dá a justa natureza das coisas.

Não devemos, contudo, retrair-nos no trato do tempo, bastando que sejamos humildes e dóceis diante de sua vontade.

O tempo sabe ser bom. O tempo é largo, o tempo é grande, é generoso, é farto. É sempre abundante em suas entregas. Diminui nossas aflições, dilui a tensão dos preocupados, suspende a dor dos torturados.

Traz a luz aos que vivem nas trevas, o ânimo aos indiferentes, o conforto aos que se lamentam, a alegria aos homens tristes, o consolo aos desamparados.

Também a serenidade aos inquietos, o repouso aos sem sossego, a paz aos intranquilos, a umidade às almas secas.

*  *  *

O tempo é manancial de sabedoria que flui por entre nossas existências.

Nas incertezas do caminho, nos momentos de angústia, nas aflições da jornada, confiemos nele, que tem a medida de todas as coisas e o consolo para todas as lágrimas.

Jamais nos permitamos acreditar que não há tempo. Fechemos os olhos, ouçamos sua voz...

Lá ele está: o tempo de um abraço, de um sorriso, de um ato de caridade, de uma mudança de vida. O tempo para a família, para os amigos, para nós mesmos, para Deus.

Sempre há tempo.

Redação do Momento Espírita, com trechos colhidos no cap. 9, do livro 
Lavoura arcaica,  de Raduan Nassar, ed. Companhia das Letras

terça-feira, 23 de agosto de 2022

 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 25-08 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Quem é essa Criatura, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.


Quem é essa Criatura

Quem é essa criatura que toma de uma folha de árvore e a esculpe, transformando-a em uma verdadeira obra de arte, que reproduz cenas da natureza?

Quem é essa criatura que se serve da areia para erguer minuciosas esculturas na praia?

Quem é essa criatura que toma um instrumento e reproduz sons da natureza, sons que parecem vir de outra dimensão, para nos encantar os ouvidos, extasiar a alma e curar enfermidades?

Quem é essa criatura que descobre como viajar pelas estrelas, conquistando, a pouco e pouco, o Universo sem fim?

Quem é essa criatura que perpetua a própria espécie e a conduz pelos caminhos do progresso, entre ternura e carinho?

Quem é essa criatura que imita o voo dos pássaros na coreografia espetacular dos palcos, que dá saltos fenomenais como a dizer que o Espírito comanda o corpo e o exercício garante o resultado almejado?

Quem é essa criatura capaz de amar, de criar, de enfeitar o mundo, de erguer edifícios que parecem escalar os céus?

Quem é essa criatura que toma das letras e escreve poemas, canções, produz maravilhas e tudo oferece a todas as demais criaturas?

*

Essa criatura se chama homem. Colocado neste mundo para progredir e mudar o próprio ambiente em que vive.

Um ser que olha ao seu redor, toma da madeira e constrói abrigos e modela belezas com as próprias mãos.

Um ser concebido por uma Inteligência Suprema, Causa de todas as coisas. Um Criador que lhe deu um corpo, formado do húmus da terra, para nela viver.

Um ser que recebeu, com o sopro da vida, a essência imortal, que migra de corpo a corpo, através das idades, através dos mundos.

Essência que traz do Criador a possibilidade da grandeza, Sua criatividade inesgotável. Por isso, contempla as estrelas e as deseja alcançar.

E, enquanto as suas naves espaciais não podem dominar o espaço sideral, ele sonha e escreve, extrapolando as fronteiras da matéria.

Sua alma viaja pelos sonhos, pelos ideais mais nobres.

E quando retorna dos seus passeios, reproduz para os demais o que viu, sentiu, ouviu, concebendo pinturas de beleza sem igual, versos de poesia, sons de lugares ainda não explorados.

Homem, ser criado por Deus. Espírito Imortal, que ora está aqui, ora se vai, buscando novos estágios.

Como o definiu o Mestre de Nazaré, o mais Excelso Cantor de todos os tempos, um Espírito que não sabemos de onde vem, nem para onde vai.

Semelhante ao vento, sopra, acaricia nossas vidas por um momento e segue, beneficiando outras tantas vidas.

Semelhante ao seu Criador, a quem aprendeu a chamar de Pai, dEle traz a herança da Imortalidade, da possibilidade de criar, sem cessar.

*

Não nos cansemos de louvar a Deus por nos ter criado seres tão excepcionais, com capacidades inigualáveis.

Capazes de amar, de termos filhos, de gerar maravilhas.

Exerçamos nosso poder sobre este planeta, enchendo-o de beleza, de excelências extraídas da nossa essência imortal.

Tenhamos nosso olhar nas estrelas, em tudo que representa a Divindade excelsa, infinita, insuperável.

Somos Sua Criação. Seus filhos. Herdeiros do Universo inteiro.

Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 18-08 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Virtude da Gratidão , para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

Virtude da Gratidão 

Francisco de Assis, o grande homem que se fez pequeno, em sua nobre humildade, para vivenciar o amor a Jesus, afirmou, certa feita, que a gratidão é das mais difíceis moedas de se ofertar na vida.

Por isso, o pobrezinho de Assis preocupava-se sempre em ser grato a tudo e a todos.

Agradecia ao Irmão Sol por aquecê-lo e proporcionar vida à Terra; ao Irmão Vento por acariciá-lo nos dias de calor; à Irmã Lua por enfeitar as noites de céu claro; ao Irmão Sofrimento, que lhe permitia reflexões e aprendizados sob o seu guante.

O exemplo de Francisco de Assis nos remete a profundas reflexões, nesses dias em que prepondera o egoísmo, com o que estamos vivendo, quando não agindo de igual forma.

Na irrefreada busca pelo sucesso, pela sobrevivência, pelos compromissos cotidianos, vivemos fechados em concha, envoltos nas próprias dificuldades, problemas e desafios.

Nesse tumultuar de compromissos, dificuldades, pouco paramos para perceber as coisas que a vida nos oferece e, egoisticamente, esquecemos de agradecer.

Os amores dos filhos que, aconchegados em nossos braços, parecem diluir as dores da alma, quem no-los ofertou?

A possibilidade do progresso profissional, os desafios de crescimento pessoal, as chances de desenvolvimento intelectual, quem nos oportunizou?

O corpo, que nos é instrumento de expressão, trabalho, convivência, emoções, quem no-lo deu?

Perguntemos a um doente com enfisema pulmonar, qual seu maior sonho e ele, certamente, responderá que seria poder respirar profunda e longamente.

E nós, mal nos damos conta da bênção da saúde. Ou do corpo que, mesmo com alguma avaria ou dificuldade, oferece oportunidades riquíssimas na vida.

Algumas vezes lembramos de agradecer à vida e ao Senhor da vida pelas nossas conquistas e alegrias.

Mas, por que não agradecer também pelo mal que não nos acometeu, pelas dificuldades que não ocorreram, pelas dores que não precisamos enfrentar?

E mesmo que os dias difíceis nos cheguem à jornada terrestre, agradeçamos a dor, que lapida a alma imperfeita, provocando o brotar de virtudes que ainda dormem latentes em nossa intimidade.

Ser grato à vida é virtude daqueles que conseguem sair do casulo do egoísmo e do autocentrismo, e reconhecem que a vida padece sem a ajuda e apoio que chegam a toda hora.

Para pregar Seu Evangelho de luz, Jesus escolheu doze homens para o auxiliar. E lhes foi grato, acompanhando-lhes a existência e recebendo-os em Suas bênçãos, um a um, no retorno à pátria espiritual.

Dessa forma, que sejamos nós também, a cada dia que se inicia, gratos à vida, com a mente e com o coração.

Assim, lembrando sempre de que somos devedores da bondade e misericórdia celestes, que nos acompanham e sustentam-nos na caminhada, a gratidão será o sentimento que nos inundará a alma de peregrina e suave luz.

 Redação do Momento Espírita, com base em palestra
de Divaldo Pereira Franco, proferida na Praia do Forte,

BA 



quinta-feira, 11 de agosto de 2022

 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 11-08 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Receita Para Ser Feliz, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

 Receita Para Ser Feliz

Os seres humanos têm buscado, ao longo do tempo, uma fórmula mágica que lhes permita a posse da felicidade plena.

Todavia, seja por falta de uma receita eficaz ou de vontade firme para a conquista almejada, grande parte da Humanidade se debate, presa nas garras da infelicidade.

Várias tentativas têm sido improdutivas, já que a felicidade é efêmera e passageira. Logo se vai, deixando em seu lugar a presença desagradável da decepção.

Assim, interessado em ajudar as criaturas da Terra na sua busca, um Espírito Benfeitor ditou uma receita simples, descomplicada e eficaz para ser feliz.

A receita é a seguinte:

Cada manhã na face da Terra, é uma página em branco de que dispomos no livro da vida para fazer os melhores exercícios de elevação e bondade.

Não te esqueças de que cada pessoa a cruzar-te o passo na trilha das horas, é uma oportunidade de construção espiritual.

Seja qual seja o motivo para desafeto, cultiva compreensão e amizade, observando que todo favor que possas prestar a benefício de alguém é uma chave que fabricas para a solução de teus problemas futuros.

Por mais claras as razões que justifiquem esse ou aquele comentário infeliz, procura encaixar uma frase edificante no círculo das palavras rudes que estejam sendo pronunciadas.

Por muito que um companheiro te haja ofendido, não lhe negues tolerância.  Abençoa-o com as tuas preces e gestos de auxílio, na convicção de que estás, com isso, levantando dispositivos de proteção a ti mesmo.

Na atividade em que te encontras, faze mais do que o dever, porquanto o serviço extra, espontâneo e sem recompensa, em toda situação será sempre a tua mais alta pregação de virtude.

Repousa quando necessário, mas não transformes o descanso em ociosidade vazia.

Começa de casa a execução dos conselhos salutares que ofereces ao próximo, aprendendo que é impossível ajudar a Humanidade quando não saibamos entender e amparar algumas poucas pessoas, entre os limites da parentela.

Alia ação e oração, sustentando a felicidade dos outros, como queres que Deus concretize tua própria felicidade.

E quando o dia terminar, agradece ao Senhor a ventura de haver engastado mais uma pérola do tempo em teu colar de realização.

E, cerrando os olhos para o justo refazimento, guarda por teu maior prêmio a consciência tranquila, com a invariável disposição de viver, cada dia, reconhecendo que tudo na vida depende inteiramente de Deus, mas na certeza de que o trabalho, em tuas mãos, depende unicamente de ti.

*   *   *

Na estrada de purificação em que nos encontramos, o discípulo mais feliz é aquele que se sente defrontado pelas maiores oportunidades de servir à elevação dos outros, ainda mesmo com absoluto sacrifício de si próprio à maneira de lâmpada que se consome para iluminar.

Redação do Momento Espírita com base em mensagem do Espírito Emmanuel, 
psicografia de Francisco Cândido Xavier e no verbete, Feliz, do livro Dicionário
 da alma, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier,

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

 Quinta-feira dia 03-08 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Regar a Alma, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

 Regar a Alma

 Vivemos dias de estiagem.

Estiagem de afeto.
Dias em que a alma se ressente da ausência de diálogo e de compreensão.
Dias em que os seres se isolam no próprio egoísmo e se trancam com as suas próprias dores, nas furnas da angústia e da depressão.
Afogam-se nas próprias lágrimas e escutam apenas os próprios lamentos.
Ignoram as dores alheias e desprezam as verdades do próximo.
Vivemos dias de grande amargura.
Dias de solidão em meio à turba que passa sem destino, nem rumo.
Dias em que as pessoas, apesar de toda a riqueza e de todos os recursos dos quais dispõem, sentem-se arrastadas pela correnteza bravia da vida, como se nada pudesse ser feito para evitar tamanha desdita, como se fosse fatal a queda, o fracasso humano.
Muitos se perguntam: “onde foi parar a esperança? Como recuperar a paz perdida?”
Ora, a esperança e a paz jamais deixaram de habitar as paragens onde sempre foram encontradas.
Permanecem encantando as almas que as buscam com sinceridade e persistência, nos caminhos do bem.
Não foram elas que abandonaram o homem.
Em verdade, foi o próprio homem que as confundiu com as ilusões passageiras.
Foram tomadas por miragens incapazes de sustentar por longo período a satisfação fugaz dos primeiros tempos.
Ludibriado pelo próprio querer o homem passou a buscar em outras fontes a água da vida.
Abandonou a estrada das virtudes, que tem portas estreitas, passando a trilhar a senda do equívoco. Valeu-se do livre-arbítrio para fazer as mais variadas escolhas.
No entanto, tais escolhas, em sua grande maioria, foram embasadas apenas na satisfação imediata dos próprios desejos.
Os compromissos anteriormente assumidos foram relegados ao esquecimento.
As responsabilidades decorrentes da própria vontade foram ignoradas.
Com isso, não haveria como existir nos campos da vida paisagem diversa da qual hoje encontramos.
Desertos e desolação.
Angústia e desesperança.
As sementes espalhadas pelo divino semeador jazem ocultas entre a erva-daninha e o pedregulho.
Permanecem inertes, como se fossem incapazes de tocar o coração humano, rompendo a casca da indiferença e fazendo brotar, finalmente, a flor do entendimento. 

Vivemos dias de estiagem.
Nossas almas clamam pela rega abençoada que lhes concederia a alegria verdadeira que desconhecem.
Clamam por ela, mas, no entanto, raramente se dispõem a recebê-la.
Ei-la que surge em cada um dos exemplos irretocáveis do cristo.
Faz-se presente em nossas vidas por meio das mensagens de elevada vibração dos espíritos benfeitores.
Comparece diante de nós em cada gesto de amor que recebemos ou que presenciamos. 

Aproveitemos a seiva divina para dessedentar nossos espíritos tão necessitados da paz oferecida pelo cristo.
Deixemos que nossas almas, tão sedentas do bem, sejam, de uma vez por todas, tocadas pela mensagem de amor e de esperança ensinadas por Jesus.
Reguemos nossas consciências com os ensinamentos do mestre, a fim de que brote em nós os frutos da compaixão e da verdadeira fraternidade.
Só assim veremos renascer, no solo da nossa alma, a gloriosa esperança. 

Equipe de Redação do Momento Espírita.