.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.

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Pensamentos, Espiritualidade, Família,Cotidiano, Frases, Reflexão

quarta-feira, 21 de junho de 2023

 Evangelho no Lar 🏡 

Quinta-feira dia 22-06 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, A Escolha pela Empatia, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

 A Escolha pela Empatia

Aprendemos que empatia é o processo no qual nos colocamos no lugar do outro, procurando sentir o que ele está sentindo.

No entanto, como não podemos sentir exatamente o que sente o outro, podemos nos identificar com o que essa pessoa está vivenciando.

Esse processo tem a ver com nossa vontade de querer ou não criarmos empatia.

Quando vemos uma pessoa experimentando momentos de dificuldade, temos a escolha de nos deixar afetar pela situação e procurar ajudá-la.

Ou podemos escolher não nos aproximar, ignorar a pessoa, o seu drama. E irmos embora.

Quando escolhemos nos identificar com o outro, buscamos nos aproximar emocionalmente e oferecer apoio.

A ajuda que podemos oferecer vai depender da situação, da pessoa e das nossas possibilidades.

Não existe uma regra que determine o comportamento ou a ação. O que se cria com a empatia são pontes.

E para que essas pontes se estruturem, um elemento é essencial: saber ouvir o que o outro tem a nos dizer.

Escutar é uma maneira de se aproximar e de estabelecer um vínculo.

Jesus, sempre Modelo e Guia, vivenciou a empatia, em diversas situações, conforme relatos dos Evangelistas.

O Evangelista João narra o episódio, em que o Mestre, depois de dois dias de viagem, chega à casa de Marta e Maria, após a morte do irmão Lázaro.

Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.

Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, perturbou-se.

E disse: onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus chorou.

O choro de Jesus não se deu porque Ele não acreditava na vida após a morte. Muito falara Ele sobre o Reino de Deus e a vida além do cenário físico.

Podemos pensar que as lágrimas de Jesus expressaram a identificação dEle com o sofrimento que Marta e Maria vivenciavam naquele momento de luto.

Ele ouviu as palavras de dor e conectou-se emocionalmente com Suas amigas do coração.

Senhor dos Espíritos, Ele, que afirmara que a doença de Lázaro não era para a morte mas para a glória de Deus, chama-o de retorno ao palco terrestre.

*   *   *

Ter empatia é criar pontes.

É ouvir com atenção. É buscar compreender a situação que o outro está vivenciando.

É procurar colocar-se no lugar de quem padece, de quem se lamenta, de quem reclama da dor, da vida, da dificuldade.

Se tivermos ouvidos de ouvir, coração para sentir, haveremos de entender o porquê de muitas lágrimas, de muito desespero que vige no mundo.

Talvez nunca tenha necessitado o mundo, como um todo, de tanta empatia para que a solidariedade, a fraternidade se exteriorizem, de forma ampla.

A pandemia enlutou famílias. Enchentes e deslizamentos destruíram patrimônios pequenos ou maiores, como num passe de mágica.

Amigos falam de enfermidades ousadas que lhes invadem as vidas.

Aflições se multiplicam.

Em toda parte clama a dor, a saudade. É hora de exercitarmos a empatia para estender pontes entre nós e o outro.

Redação do Momento Espírita, com base no
 
Evangelho de João, cap. 11, vers. 32 a 36

quarta-feira, 14 de junho de 2023

 

Evangelho no Lar🏡 

Quinta-feira dia 15-06 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Quando me Amo, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

 Quando me amo...

Acendo uma luz que clareia meus porões esquecidos, deixando para trás os erros e derrotas de tempos idos, e volto a respirar.

Quando me amo...

Aprendo a olhar para dentro, descobrindo-me em parte “potência”, em parte “possibilidade” – aquilo que já sou, aquilo que serei; onde já estou, onde quero estar.

Quando me amo...

Acolho-me feito mãe acolhe um filho ferido: dando colo, amparando o choro, aconselhando a refazer os caminhos. Não me engole a culpa; não me desestimula a derrota.

Quando me amo...

Cuido do corpo, como o lavrador cuida de sua enxada – instrumento preciso de trabalho e de vida adorada.

Cuido também da nutrição da alma: o que escolho assistir, o que escolho ler, pensar e dizer.

Quando me amo...

Vejo minh´alma como a escultura debaixo do mármore de Michelangelo, e entendo que a dor é cinzel que vai retirando um pouco aqui, um pouco lá, até que tudo se transforme em belo Davi.

Quando me amo...

Clareio também a tua face, pois toda luz não fica guardada, não há quem disfarce, um farol a reluzir sobre um monte erguido no ar.

Quando me amo...

Inspiro o teu autoamor, para que possas te amar e crescer, assim, como nova flor, que um dia foi broto, que um dia foi semente, que um dia foi sonho de florescer.

Quando me amo...

Amo-te com mais profundidade, pois conhecendo-me, conheço-te melhor também.

*   *   *

A proposta de Jesus em torno do amor é das mais belas psicoterapias que existe:

Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, numa trilogia harmônica.

Como ainda temos dificuldade em conceber o absoluto, para nos adequarmos à proposição crística, invertemos a ordem do mandamento, amando-nos de início, a fim de desenvolver as aptidões que dormem em latência e acumularmos valores iluminativos, ao longo dos dias.

Assim, nosso grande caminho de amor precisa começar com o autoamor, pois sem autoamar-se, o homem não consegue amar ao seu próximo e tão pouco amar o Criador.

Começamos a jornada dentro de nós, pois autoamor pede autoconhecimento, pede mergulho profundo para dentro de nós.

O autoconhecimento é o meio prático mais eficaz que temos para melhorar nesta vida e resistir à atração do mal.

E quem trabalha por sua melhora está se autoamando.

Cada movimento que fazemos no sentido de desenvolver nossas aptidões, e de acumular valores que nos façam pessoas melhores, é autoamor.

Naturalmente, esse amor a nós mesmos nos conduzirá ao nosso próximo.

Primeiro, porque o autoamor só se constrói e se vitaliza no encontro.

Segundo, porque quando temos uma cota de amor mais madura, mais consciente, conseguimos amar o outro melhor.

Nossas relações se harmonizam, nosso coração fica em paz, nossas angústias desaparecem.

*   *   *

Que possamos nos proporcionar mais momentos de autoencontro, com o objetivo de aprimorar nosso autoamor, que é a chave de todo nosso desenvolvimento no Universo.

 

Redação do Momento Espírita, com base no poema Quando me amo,
de Andrey Cechelero e no cap. 13, item 
Amor de plenitude, do livro
Amor, imbatível amor

quarta-feira, 7 de junho de 2023

 Evangelho no 🏡 

Quinta-feira dia 08-06 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Olhe Para o Alto, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

Olhe Para o Alto  

 Conta-se que uma senhora, cujo trabalho exigia leitura constante, começou a ter dificuldades com os seus olhos, por isso foi consultar um especialista.

Depois de um exame, o profissional lhe disse: Seus olhos estão somente cansados; você precisa descansá-los.

Ela replicou: Mas isso é impossível, por causa do tipo de trabalho que eu faço.

Depois de alguns momentos, o médico respondeu: Tem janelas em seu local de trabalho?

Oh, sim, respondeu ela com entusiasmo.

Das janelas da frente pode-se ver os picos de montanhas distantes e das janelas dos fundos pode-se contemplar um belo e produtivo pomar.

O médico respondeu: É exatamente isto o que você precisa.

Quando sentir seus olhos cansados, olhe para as suas montanhas por uns dez minutos - por vinte minutos seria melhor.

Olhar para longe vai descansar os seus olhos!

*   *   *

Esse fato singelo pode nos trazer valiosos ensinamentos.

Se é verdade que no âmbito físico podemos descansar os olhos, olhando para longe, também pode ser verdadeiro para as questões espirituais.

Os olhos da alma muitas vezes estão cansados e fracos de tanto focalizar problemas e dificuldades.

Nesse momento, olhar à distância e para o Alto, vai ajudar você a restaurar sua perspectiva espiritual.

Às vezes você sente a sobrecarga das dificuldades da vida. No entanto, se voltar os olhos para Deus, poderá visualizar seus problemas na devida proporção e renovar suas forças e o seu bom ânimo.

Vamos, levante os seus olhos!

Quando as imagens dos problemas começarem a ameaçar a sua disposição para a luta, eleve o olhar e busque paisagens distantes.

Quando você vislumbra os obstáculos de um ponto de vista elevado, eles parecem menos ameaçadores e facilmente conseguirá superá-los.

Mas se os observa de um ponto inferior, eles assumem proporções gigantescas e paralisam a sua vontade de vencer.

Vamos lá... Desvie, por alguns minutos, seu olhar.

Olhe para a gigantesca força que habita o infinito azul, a quem chamamos Deus.

Pode ter certeza de que o socorro virá. Uma onda de tranquilidade lhe invadirá a alma e aplacará os seus olhos cansados.

E essa onda de harmonia facilitará a solução dos problemas.

Sua alma se aquietará e as dificuldades farão silêncio.

E nesse silêncio você ouvirá as respostas que o seu olhar cansado buscou no infinito.

Pense nisso, e quando os olhos da alma estiverem cansados, eleve o olhar ao Senhor da vida e nEle encontrará o alívio que busca.

*   *   *

Quando os dias frios e cinzentos do inverno cobrirem o seu olhar com as brumas escuras da tristeza, abra as cortinas do horizonte e contemple a primavera invencível, que logo recobrirá com tapetes perfumados os campos crestados pela invernia.

Quando as dores da alma ameaçarem a sua esperança, rasgue as cortinas do tempo e mire a face sorridente da eternidade a lhe dizer, como quem sabe a verdade: Esse dia de sombras também passará.

 

Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria desconhecida.