.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.

.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.
Pensamentos, Espiritualidade, Família,Cotidiano, Frases, Reflexão

quinta-feira, 25 de abril de 2024

 Evangelho no Lar 🏡 

Quinta-feira dia 25 04 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Nossos Valores Íntimos, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

 Nossos Valores Íntimos 

Todos trazemos na intimidade o somatório das experiências realizadas em nossa trajetória evolutiva.

São nossas conquistas intelectuais, nossas habilidades, nossas competências.

Da mesma maneira, os valores e sentimentos que nos movem,  que habitam nosso coração, representam o resultado dos esforços encetados até este momento.

Podemos dizer, na verdade, que tudo aquilo que constitui nosso mundo íntimo, seja no campo do intelecto, seja no dos valores morais, é o resultado do uso do livre-arbítrio em nossas vivências.

Sábios e gênios, almas elevadas e corações bondosos, nada se constitui dom divino mas, sim, conquistas da alma ao longo de suas experiências.

Percebemos, dessa forma, que não há favorecimento especial de Deus para uns em detrimento de outros.

Somos os herdeiros de nós mesmos, das nossas construções íntimas, dos nossos aprendizados.

Por isso mesmo, alguns valores equivocados também são o resultado das aquisições que encetamos em nosso caminhar: más inclinações, pendores dificultosos, tendências a serem corrigidas.

Natural de nosso processo evolutivo, tudo que se constitua desarmonia e perturbação, é convite para a mudança íntima.

O esforço em prol do exercício das virtudes, que plenificam, é a decisão que nos cabe, quando a lucidez e o entendimento maior da vida nos chegam.

Se percebemos que ainda carregamos na intimidade valores que vão de encontro aos nossos desejos de melhora e progresso, é hora de mudar.

Será a disciplina, no esforço e exercício constantes de substituir antigos valores por novas posturas, mais saudáveis e plenificadoras, que nos abrirá novos horizontes.

Não há porque exasperar-se se ainda percebemos dificuldades na alma.

Desejaríamos perdoar, mas ainda nos magoamos.

Gostaríamos de não sentir raiva, mas nos deixamos perturbar quando nos sentimos agredidos.

Anelamos não alimentar animosidade, mas nos permitimos criar silêncios e dificuldades outras, nas relações cotidianas.

A origem do mal, que tem guarida em nossa intimidade, se encontra no uso inadequado do nosso livre-arbítrio.

Portanto, será exatamente através da utilização correta dessa liberdade de agir, oferecida por Deus, que construiremos novos valores, a fim de renovar nossas paisagens interiores.

Porém, da mesma forma que não devemos nos afligir pelas dificuldades que ainda moram em nosso coração, não devemos nos permitir acomodação com tais inclinações.

Se já conseguimos perceber que há algo a modificar em nós mesmos, é sinal de que devemos nos empenhar para a melhoria.

Meditar e considerar a excelente oportunidade que dispomos para o crescimento íntimo por meio do bem, no labor pela nossa transformação moral, é tarefa inadiável.

Resta o passo definitivo, no esforço da mudança íntima, na tomada de nova postura.

Ao afirmar que somos a luz do mundo, o Mestre Nazareno dava provas incondicionais da grande potencialidade que guardamos, esperando o esforço pessoal para desabrochar.

 

Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 17 de abril de 2024

 Quinta-feira dia 18-04 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, É se a vida não fosse um só Livro?, para leitura e reflexão. 

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

 E se a Vida não fosse um só Livro? 

Comparam a existência humana a muitas coisas.

Já a igualaram a uma estrada. Outros a mostraram similar a uma grande viagem. Alguns a fizeram parecer a escalada de uma montanha exuberante.

Há aqueles que dizem que a vida é um grande livro, uma autobiografia que vamos escrevendo desde o momento em que nascemos.

Curiosa comparação. Imaginemos mesmo se a vida pudesse ser igualada a uma obra literária, dessas bem espessas. Nas primeiras páginas os primeiros anos e nas últimas os derradeiros.

Páginas de dor, páginas de alegria. Páginas de conquistas, páginas de frustrações. Páginas de sacrifício, páginas de recompensa. Todas estariam registrando ipsis literis o que vivemos, sentimos e fizemos.

Um único livro. Uma única existência.

Ampliemos um pouco mais essa visão, pensando fora da caixa: E se a vida não fosse apenas um livro? E se a existência do Espírito fosse uma biblioteca inteira?

Sim, se nossa história fosse contada por dezenas, centenas de livros que vão sendo armazenados num grande salão repleto de estantes majestosas.

Cada nova vida, cada nova encarnação, um novo livro. Os livros mais recentes terão sempre relação com os antigos. Quando iniciamos um novo, teremos impressão que se trata do primeiro, porém será apenas mais um.

Isso explicaria muitas coisas, como por exemplo nossas habilidades inatas, nossas tendências, as dificuldades que temos, o fato de alguns nascerem em meio a facilidades e outros com tantas carências.

Isso porque o que escrevemos nos livros anteriores foi uma espécie de semeadura, um prefácio para essa nova obra. Os livros antigos guardarão sempre relação com os novos.

Falemos claramente: somos seres imortais e de muitas encarnações, muitas experiências.

Provavelmente, não nos recordemos disso, talvez não tenhamos acesso a tais lembranças neste momento, pois a Providência Divina é muito sábia e quis que cada novo livro tivesse esse frescor de renovação, de nova oportunidade.

Quando precisar lembrar ou ter acesso a essas lembranças, recordaremos.

Importante é saber que nossa vida é muito maior do que apenas a história que estamos escrevendo agora. Que no momento estamos colhendo o que plantamos, e que estamos, diariamente, semeando o futuro.

Pensemos nisso quando estivermos diante de qualquer decisão, das nossas escolhas importantes, daquilo que queremos para nós, de agora em diante.

Interessante é saber que todos estamos nesse mesmo processo. Tanto nossos amores como nossos adversários.

Assim, amemos. Amemos cada vez mais e melhor, pois o amor jamais será perdido e nunca perdemos ninguém.

Também perdoemos, nos reconciliemos o quanto antes, pois se não for agora, será no próximo volume de nossa coleção de encarnações.

Continuemos escrevendo uma bela história, repleta de alegria e de amor ao próximo.

Que ela tenha muitos personagens e que possamos ser luz na vida de todos eles.

Que mesmo nos parágrafos de dificuldades possamos nos lembrar que logo mais chegarão novas páginas, novos capítulos e também novos livros.

Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 10 de abril de 2024

 Evangelho no Lar 🏡 

Quinta-feira dia 11-04 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Convicção , para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

 Convicção 

O homem se torna muitas vezes o que ele próprio acredita que é.

Se insisto em repetir para mim mesmo que não posso fazer uma determinada coisa, é possível que acabe me tornando realmente incapaz de fazê-la.

Ao contrário, se tenho a convicção de que posso fazê-la, certamente adquirirei a capacidade de realizá-la, mesmo que não a tenha no começo.

*   *   *

As palavras atribuídas a Gandhi são um grande incentivo para a alma que deseja crescer.

A convicção íntima determina o mundo que criamos fora de nós, determina o que somos e o que podemos ser.

Segundo a definição de dicionário, convicção é essa certeza obtida por fatos ou razões, que não deixam dúvida e não dão lugar a objeções.

Poderíamos então questionar: Como posso conseguir tal certeza íntima? Onde posso obter tais fatos, tais razões?

Bem, se quisermos começar com os fatos, poderemos fazer um exercício de memória, e lembrar de quantas outras conquistas já fizemos.

Poderemos vasculhar no passado, e perceber que somos vitoriosos, pois já sobrevivemos a muitos flagelos, e com isso conquistamos mais forças.

O que muitos chamam de fé em si mesmo pode estar com sua base em fatos, sim.

Muitas vezes parecemos esquecer de quantas coisas conquistamos com nossa determinação, nossa força de vontade, nossa insistência.

Temos vitórias em nossa história, sim! É preciso localizá-las, e torná-las alicerces para as próximas.

*   *   *

Passando agora para as razões, a questão a ser analisada seria: Que razões alimentam minha certeza de conseguir, de ser capaz?

Podemos encontrar tais razões no Universo, em primeiro lugar.

Tudo no Universo, em todos seus elementos, respira evolução.

Todas as leis, que regem cada acontecimento nele, proclamam evolução.

Dessa forma, entenderemos a afirmativa de Goethe: O Universo conspira a nosso favor.

Sim, tudo conspira para nossa evolução, para nosso crescer constante e certo.

Por mais que certos fatos e experiências pareçam, numa primeira avaliação, desastres, males e desgraças sem razão, uma visão mais abrangente e profunda irá nos mostrar que não.

Todas as experiências da vida, das mais belas às mais tristes, nos fazem crescer, nos colocam nos trilhos da lei de evolução.

Isso nos fará notar que sempre teremos razões para acreditar em nosso sucesso, pois ele é certo.

Em que momento virá? Eis uma questão cuja resposta é de cada um.

Acreditar em nossas forças, ter convicção, é crer em Deus, da forma mais bela e madura possível.

Acreditar em nossas forças é compreender as leis do Universo e se encantar com elas, dia após dia, em seus mais surpreendentes detalhes.

Se uma convicção sincera habitar nossa alma, nos descobriremos capazes de coisas inimagináveis até agora.

Somos deuses potenciais descobrindo nossos poderes.

 

Você sabia?

 

A palavra entusiasmo é, sem dúvida, uma das mais belas inventadas pelo homem.

Em sua etimologia vamos encontrar o grego in theus, isto é, ter Deus dentro de nós, ter tônus vital, energia.

Isso nos leva a perceber que junto de nossas forças íntimas está sempre Deus, nos impulsionando para frente. 

Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 3 de abril de 2024

 Evangelho no Lar 🏡 

Quinta-feira dia 04-04 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Cativar para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

  Cativar 

Foi então que apareceu a raposa.

“Bom dia.” – Disse a raposa.

“Bom dia.” – Respondeu o principezinho com delicadeza. Mas, ao voltar-se não viu ninguém.

“Estou aqui.” – Disse a voz – “Debaixo da macieira…”

“Quem és tu?” – Disse o principezinho. – “És bem bonita…”.

“Sou uma raposa.”

“Anda, vem brincar comigo.” – Propôs-lhe o principezinho. –“Estou tão triste…”

“Não posso brincar contigo.” – Disse a raposa. – “Ainda ninguém me cativou.”

“Ah! Perdão.” – Disse o principezinho.

Mas, depois de ter refletido, acrescentou: – “Que significa cativar”?

“Tu não deves ser daqui.” – Disse a raposa. – “Que procuras?”

“Procuro os homens.” – Disse o principezinho. – “Que significa cativar”?

“Os homens” – disse a raposa – “têm espingardas e caçam. É uma maçada! Também criam galinhas. É o único interesse que lhes acho. Andas à procura de galinhas?”

“Não.” – Disse o principezinho. – “Ando à procura de amigos. Que significa cativar”?

“É uma coisa de que toda a gente se esqueceu.” – Disse a raposa. – “Significa criar laços…

“Criar laços?”

“Isso mesmo.” – Disse a raposa. – “Para mim, não passas, por enquanto, de um rapazinho em tudo igual a cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu não precisas de mim. Para ti, não passo de uma raposa igual a cem mil raposas.

Mas, se me cativares, precisaremos um do outro. Serás para mim único no mundo. Serei única no mundo para ti…”

-“Começo a compreender.” – Disse o principezinho. – “Existe uma flor... creio que ela me cativou.”

“É possível.” – Disse a raposa. – “Vê-se de tudo à superfície da Terra…”

*   *   *

Saint-Exupéry, em sua obra-prima, O pequeno príncipe, apresenta questões existenciais de fundamental importância.

Uma delas diz respeito ao cativar, ao criar laços.

Numa época em que muitas de nossas relações ainda não saíram de uma superficialidade pálida e cômoda, faz bem poder pensar sobre o criar laços.

Criar laços é, antes de tudo, entregar-se a uma relação de coração aberto.

É também estar disposto a se doar ao outro, sem exigir nada em troca. A troca, numa relação, é consequência e combustível, mas jamais poderá ser condição.

Com o cativar vem a responsabilidade. Exupéry coloca também, na voz de sua raposa, que somos responsáveis por tudo aquilo que cativamos.

Em qualquer laço criado, a responsabilidade vem junto, colocando as partes numa posição de respeito e dependência de uma para com a outra.

Laços não são descartáveis. O amor não é descartável.

Somos responsáveis por quem cativamos, por quem depende de nosso amor na face da Terra. Não falamos de uma responsabilidade que prende e sufoca, mas a responsabilidade leve e doce, que só o amor promove.

Que busquemos, neste curto período de cada encarnação, criar laços profundos.

Os laços de amor levamos conosco, e nunca se perdem.

Cative e deixe-se cativar.

Pense nisso.

 

Redação do Momento Espírita