.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.

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Pensamentos, Espiritualidade, Família,Cotidiano, Frases, Reflexão

quarta-feira, 25 de maio de 2022

 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 26-05 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, As Estrelas do Mar, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

As Estrelas-do-mar  

Certo dia, um escritor, que costumava caminhar pela praia, em busca de inspiração, observou, ao longe, algo a se movimentar.

Continuou andando na direção daquela sombra até aproximar-se o bastante para perceber que se tratava de um homem.

Quando chegou mais perto notou que ele juntava as estrelas do mar, que haviam ficado presas na areia quente da praia, e as devolvia ao mar.

Só então ele se deu conta de que havia muitas estrelas do mar espalhadas pela praia.

Espantado disse ao homem: Você não percebe que há muitas estrelas do mar por aí? Seu esforço não vale a pena.

Mesmo que você trabalhe vários dias seguidos não conseguiria salvar todas elas. Então, que diferença faz?

O homem, que ainda não havia parado para lhe dar atenção, pegou uma estrela do mar, ergueu-a e, mostrando-a ao escritor disse: Para esta eu fiz diferença.

E, jogando-a ao mar, continuou sua empreitada.

O escritor observou aquele homem por mais alguns instantes e chegou à conclusão de que havia encontrado, naquele gesto simples e desinteressado de um anônimo, a inspiração que buscava.

*   *   *

Quando nos parecer que um pequeno gesto nobre de nossa parte não faz diferença, lembremo-nos desta singela história.

Pensemos que um único sorriso pode fazer muita diferença para alguém que se encontra desalentado.

Uma palavra de otimismo fará diferença para quem está desesperado.

Um exemplo nobre junto aos filhos, aos familiares, aos amigos, ou àqueles que nos observam de perto, pode fazer muita diferença.

A cada instante nós perdemos excelentes oportunidades de sermos gentis, de perdoarmos, de agirmos com delicadeza, de sermos honestos, sinceros, de calarmos uma ofensa.

E isso tudo, no cômputo geral, faz grande diferença.

Recentemente, lemos a notícia de que é preciso resgatar os valores simples para evitar os males atuais que são a depressão, a ansiedade, o desalento, entre outros.

Essa foi a conclusão a que chegaram os psiquiatras que participaram de um Congresso de Psiquiatria Clínica.

A tão falada e útil globalização, a grande quantidade de informações que chega a cada instante, a disputa pelo poder, a competição desonesta, faz com que nos esqueçamos de ser gente.

Parece mesmo que estamos nos tornando máquinas automatizadas, incapazes de olhar para quem está ao nosso lado, senão como um ferrenho concorrente ou um adversário pertinaz..

Se todos nós repensássemos valores e nos lembrássemos de que somos seres criados para viver em sociedade e que, acima de tudo, somos Espíritos imortais, filhos do mesmo Pai, talvez sofrêssemos menos.

E isso faria diferença.

*   *   *

Quando percebermos alguém preso nas areias quentes da solidão...

Quando notarmos alguém se debatendo no mar revolto do sofrimento... lembremos que todos somos estrelas do Universo, colocadas lado a lado, pelo Criador, para crescermos juntos.

E, como ensinou o Mestre de Nazaré, não sejamos estrelas apagadas, mas façamos brilhar a nossa luz onde quer que estejamos.

Só então perceberemos o quanto isso faz diferença. 

Redação do Momento Espírita


quarta-feira, 18 de maio de 2022

 

Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 19-05 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto
, Renovemos Nosso Olhar, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

Renovemos Nosso Olhar 

A cada dia, a vida se renova. Distraídos, ignoramos o que nos é ofertado a cada amanhecer, em vinte quatro horas que se repetem e se repetem.

O sol nasce e se põe sem que vejamos nisso alguma magia ou beleza.

Botões se entreabrem nos jardins, nas ruas e nas praças, sem nenhum aplauso da nossa parte.

Flores deixam cair as suas pétalas, colorindo o chão e nós simplesmente pisamos sobre elas, sem nos permitir sentir o perfume ou observar as cores.

Frutos chegam à nossa mesa sem nos darmos conta do cheiro, sabor, cor e texturas que possuem.Quase sempre os mastigamos e engolimos, enquanto nossa mente anda distante.

O ar que inalamos, em todos os lugares, todos os dias, entra e sai de nossos pulmões sem qualquer movimento de gratidão ou louvor ao Criador.

A água que chega em nossas torneiras abastecendo o lar e saciando a nossa sede, é sorvida com automatismo.

Não nos encantamos com a preciosidade desse líquido ou pela forma como nos chega das fontes, dos rios, dos reservatórios.

No céu, cores se revezam desde a aurora até o final da tarde.

Pássaros cantam nos diversos caminhos por onde transitamos!

Os mares beijam as praias, o planeta abraça os oceanos e esses abraçam com carinho os continentes!

Lagos espelham o céu azul!

Cachoeiras cantam melodias inigualáveis, sonoras e belas!

Pequenos córregos e riachos declamam versos em delicadas poesias.

Fontes cristalinas solfejam acordes!

Chuvas amenas ou torrenciais surgem para promover a renovação do solo, das plantas, além de operarem modificações positivas nas energias que se concentram em certos lugares e regiões.

Ventos e tempestades tentam estabelecer algum diálogo conosco e não vemos nem ouvimos nada...

Animais nos fazem companhia. Dotados de sensibilidade e também de uma centelha espiritual, ajudam a dar sentido aos nossos dias.

Quase sempre, não correspondemos ao que nos oferecem.

Seguimos surdos e cegos para essa linguagem divina, inarticulada e estranha para nós.

Há uma necessidade de renovação em toda a Humanidade!

*   *   *

A mensagem trazida pela pandemia é clara, mas requer sensibilidade, olhos de ver, ouvidos de ouvir, coração para sentir, além de mãos para agir.

Temos sido cristãos sem Cristo e esse paradoxo precisa ser resolvido para que tenhamos uma nova família, uma nova sociedade, uma nova Humanidade.

Nada disso será possível sem a gestação e o parto de um novo ser humano: fraterno, solidário, amoroso e gentil com todos os seres da Criação: vegetais, animais e homens.

Um ser que saiba respeitar, conviver e aprender com as diferenças, sem aceitar injustiças.

Que a parada destes dias nos remeta a reflexões mais profundas que aquelas costumeiras.

Deixemos de agir apenas como consumidores, atendendo a necessidades importantes e necessárias, mas que não são suficientes para a construção de um mundo com mais compartilhamento e menos acumulação.

Precisamos de mais cooperação e menos competição. Um mundo com mais nós e menos eu.

Redação do Momento Espírita, com base no
texto 
Renove seu olhar, de Cezar Braga Said.

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 12-05 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto
, Olhar Para as Estrelas , para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

Olhar Para as Estrelas

 O que efetivamente é permanente em nossa existência? O que vai durar para sempre?

Se esses questionamentos parecem fáceis de serem analisados em dias tranquilos, em dias tormentosos dificilmente eles nos chegam à mente.

Por isso, será sempre nos dias de calmaria que conseguiremos construir a certeza de que tudo é passageiro em nossas vidas.

Glórias, conquistas, tesouros, tudo se esvai com o tempo. Assim como dificuldades, dores, carências.

Atormentados com uns, iludidos com outras, comumente nos perdemos nos acontecimentos da vida, esquecendo-nos de que, efetivamente, isso tudo não é a vida em si.

Mikhail Bulgakov, escritor e dramaturgo ucraniano do Século XX, ao concluir seu romance O exército branco, escreveu:

Tudo passa – sofrimento, sangue, fome, peste. A espada também passará, mas as estrelas ainda permanecerão quando a sombra de nossa presença e nossos feitos se tiverem desvanecidos na Terra. 

Não há homem que não saiba disso. Por que então não voltamos nossos olhos para as estrelas? Por quê?

Dessa forma reflexiona o escritor sobre as coisas do cotidiano, sobre como são efêmeras, como nada perdura.

E elege as estrelas como símbolo de permanência. Também como símbolo de sonho e da capacidade de olhar além dos problemas do dia a dia, essas coisas pequenas que, por vezes, nos atormentam tanto.

Essa deve ser a proposta da nossa vida: que passemos por suas lições, que aprendamos com elas, que guardemos para sempre em nossa intimidade o que de melhor elas possam nos ensinar.

Nenhum de nós é condenado pela Providência Divina a eternos suplícios, a dificuldades intermináveis.

Deus não nos castiga nem nos impõe severas punições desnecessárias.

Na verdade, todas as situações da vida têm um propósito e acontecem como boas oportunidades de aprendizado, sejam na alegria, nas conquistas ou na tristeza.

Se o sucesso, o dinheiro, a fartura se fazem presentes, em nossos caminhos, significam oportunidades de aprendermos parcimônia, justiça, empatia e generosidade.

Porém, se é a dor a nos alcançar, seu objetivo é que  alimentemos a fé, a esperança, a paciência.

Se é a dificuldade financeira que nos encontra, exercitemos a perseverança, a coragem.

Se os conflitos familiares se fazem mais intensos, são momentos para exercitar um tanto mais a humildade, a compreensão, o entendimento.

Em todas as situações há aprendizado.

Não nos percamos com os excessos que nos chegam, pois tudo passa e eles se perderão, se dissiparão no tempo.

Tampouco nos martirizemos em demasia com as dores e dificuldades porque essas também logo mais nos deixarão.

Portanto, em momentos de felicidade ou de rudes dificuldades, olhemos para o Alto.

As estrelas nos afirmarão que tudo passa, tudo se desvanece com o tempo; que somente permanecem as lições construtivas, diante das quais tenhamos tido a boa vontade de aprender ao longo da nossa jornada terrena.

E que esses aprendizados constituirão as verdadeiras e perenes estrelas que iremos colecionando, no mais profundo da alma, a fim de evoluirmos.

Por enquanto, olhemos as estrelas que nos iluminam as noites e prossigamos caminhando, firmes, aprendendo sempre, enquanto espalhamos as nossas próprias e pequeninas luzes pelas veredas da Terra. 

Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Quinta-feira dia 05-05 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto
, Quanta Dor For Preciso, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

Quanta Dor For Preciso 

 Um pequeno poema de Bertolt Brecht diz:

A minha mãe.

Quando ela acabou, foi colocada na terra.

Flores nascem, borboletas voejam por cima...

Ela, leve, não fez pressão sobre a terra

Quanta dor foi preciso para que ficasse tão leve!

 

A dor nos faz mais leves, quando extraímos dela o sumo da sabedoria.

De nada adianta sofrer e continuar o mesmo, com a mesma maneira de pensar, com os mesmos vícios...

A dor sempre ensina. A dor sempre esculpe. Cabe ao aluno deixar-se ser formado/moldado por ela.

A dor vai retirando, a golpes de cinzel, o que, no bloco de mármore da vida, não é beleza, não é escultura.

Num primeiro momento, e numa visão acanhada, os golpes são cruéis, ferem, sangram.

Mais tarde, porém, apenas mais tarde, pode-se ver o bloco, antigamente disforme, agora tomando formas definidas e certas.

Assim é o sofrimento. Quase sempre é compreendido apenas com o passar do tempo e quando a visão madura de nós mesmos sobrepõe o imediatismo persistente na alma.

Saímos mais leves da vida, certamente, quando aprendemos com o sofrer; quando não repetimos mais os mesmos erros e eles não mais nos escravizam.

Saímos mais leves daqui, quando arrancamos de nós os pesados vícios - essas cargas perversas que insistimos em carregar pelos dias.

Saímos mais leves, sim, ao entender que somos os maiores prejudicados quando guardamos mágoa, quando permitimos que um sentimento negativo fique ressentindo em nosso peito por tanto tempo.

Saímos aliviados da existência, quando a doença nos consumiu a vida do corpo, mas renovou a vitalidade da alma, que agora nasce de novo, deixando na enfermidade transata os débitos com a Lei maior.

É certo que a dor é educadora enérgica e implacável, mas é professora indispensável de nossas existências inseguras e irresponsáveis.

É de entendimento geral que, quanto mais responsável e maduro o educando, mais flexível e ameno pode ser o educador.

Vivemos ainda a época dos educandos rebeldes, aparentemente incorrigíveis, por isso a mestra dor precisa atuar com tanta veemência e rigidez.

*   *   *

O pântano e as águas estagnadas experimentam rigorosa drenagem, a fim de se transformarem em jardim e pomar.

O deserto sente a modificação da sua estrutura, mediante elementos químicos, de modo a reverdecer e coroar-se de flores.

A semente sofre o esmagamento e arrebenta-se em vida exuberante.

Nos animais, o parto é violência orgânica dolorosa, que liberta a vida que conduzia encarcerada.

Compreensível, desse modo, que o desabrochar da perfeição comece pelo despedaçar do grotesco em predominância no ser humano.

Erros que geraram calamitosos efeitos a reparar, desafios que promovem à conquista de mais elevados patamares se apresentam com frequência.

São inevitáveis as ocorrências depuradoras, os sofrimentos de sublimação.

A dor é mensagem da vida cantando o hino de exaltação e glória à evolução. Recebê-la com tranquilidade constitui admirável realização íntima da lucidez intelecto-moral do ser humano.

Redação do Momento Espírita 
A dor e suas bênçãos, do livro Fonte de luz, pelo 
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de 
Divaldo Pereira Franco,