.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.

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Pensamentos, Espiritualidade, Família,Cotidiano, Frases, Reflexão

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Evangelho no Lar 🏡 

Quinta-feira dia 29-02 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto
, Vivendo a Vida, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

Vivendo a Vida 

Frases muito repetidas para alimentar a esperança no coração têm atravessado décadas: Quando uma porta se fecha, outra se abre. Quando um caminho termina, outro começa.

São ditos populares, que encerram ensinamentos nas entrelinhas.

Observamos que nada é estático no Universo. Tudo se move e tudo se transforma.

Deus é Pai de amor infinito e deseja o melhor para todos os filhos Seus.

Bastaria nos habituarmos a pensar: Tudo o que nos chega é bom, tudo que se afasta, também foi bom.

É como se fosse uma variação de ritmos a nos embalar, diariamente, na dança da vida.

E, como bons filhos que desejamos ser, vamos dançar no embalo em que ela se apresentar, sem apego ou resistência.

Quando a enfermidade bater à nossa porta, nada de nos desesperarmos.

Doenças são despertadores para novo aprendizado, para não permanecermos distraídos com as seduções do mundo material, não esquecermos do que viemos  fazer neste planeta.

Se Deus determinou nossa estadia na Terra, não deve ter sido apenas para comer, dormir, reproduzir.

Aqui estamos para coisas mais importantes. Viemos para cá construir o divino em nós.

A inatividade é um atraso na obra divina.

Fazemos parte deste mundo e ele precisa ser transformado. Nosso papel é contribuir para deixá-lo melhor do que o encontramos.

Se hoje existem dificuldades, lembremos que já foram maiores anteriormente.

Se somos intransigentes, com certeza, fomos piores há milênios.

E, se hoje conseguimos observar as fraquezas dos outros, é porque as experimentamos outrora.

Assim, se na atualidade andamos mais firmes, tenhamos paciência com os companheiros de jornada.

Cada qual dentro de suas possibilidades está se esforçando para cumprir a missão que lhe foi confiada.

Recursos todos temos. Só nos falta a vontade de servir a Deus, servindo aos homens.

Embora os caminhos sejam diferentes, estamos todos seguindo na mesma direção, em busca da mesma luz.

As dificuldades representam uma porta que se fecha?

Façamos tudo o que estiver ao nosso alcance, e outra porta se abrirá.

Chegamos ao fim do caminho almejado?

Tenhamos paciência e busquemos ao redor. Outro caminho surgirá.

A impaciência ameaça a nossa boa vontade?

Contemos até dez.

O caminhar lento e inseguro do semelhante nos incomoda?

Exercitemos a compaixão.

Na verdade, ninguém está atrapalhando nosso caminho, nem querendo nos fazer mal.

Está apenas tentando ser feliz, tanto quanto nós.

Quando nos colocamos no lugar do outro, praticando a empatia, algo acontece no nosso interior: o coração se abre, a generosidade se instala, a compreensão se faz.

O propósito maior da existência é a prática do amor.

Quando olhamos uma pessoa com os olhos do coração, percebemos o parentesco de nossas almas.

Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da vida, ao Pai de todos nós.

Esse exercício diário de compaixão nos torna seres humanos especiais.   

Transforma-nos em viajores do tempo, em busca do verdadeiro amor. 

 Redação do Momento Espírita 


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

 Evangelho no Lar 🏡 

Quinta-feira dia 22-02 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Conceito de Felicidade, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

 Conceito de Felicidade

 Nos dias atuais, temos conceitos sobre tudo. Os mais variados, os que se assemelham e os que se mostram totalmente diferenciados.

O filósofo Platão alertava que não há nada pior do que os conceitos, as palavras esvaziadas, pois isso impede a transmissão do conhecimento.

Felicidade é um deles.

ser feliz de hoje parece desconsiderar todas as boas contribuições do conhecimento que já tivemos nesse sentido.

Bons pensadores, grandes filósofos, almas missionárias nos deixaram legados valiosos.

É ainda Platão quem nos fala da felicidade como resultado de uma vida e um conhecimento progressivo até atingir a ideia do bem.

Para Aristóteles, a felicidade está na virtude, na conquista desses valores do Espírito que nos colocam em contato com nossa essência.

Para Epicteto, outro filósofo, a verdadeira felicidade é um verbo. É o desempenho contínuo, dinâmico e permanente de atos de valor.

Buscando essa vida em expansão, segundo ele, nossa alma amadurece, nossa vida tem utilidade para nós mesmos e para as pessoas que tocamos.

Percebemos que todos eles, embora trazendo nuances distintas, apontam para o caminho de dentro do ser e nunca de fora.

Felicidade não depende de acontecimentos externos, não depende de circunstâncias nem dos outros ao nosso redor.

Fica mais fácil entender que associar a felicidade à mera busca de satisfação de desejos ou prazeres momentâneos é diminuí-la, menosprezá-la, ou pelo menos confundi-la com sensações ou sentimentos.

Momentos de alegria, momentos de desfrute, de prazer, quando dignos, podem até compor parte da edificação de nossa felicidade, mas não são a felicidade em si.

Assim, pode-se ser feliz vivendo momentos de alegria e de tristeza, momentos de lutas, de dor e instantes de júbilo. São paisagens e cenários do caminho de todos.

Felicidade é construção na alma e da alma.

Quando Jesus traz a proposta do amor nas três grandes dimensões para nossa vida - a Deus, ao próximo e a nós mesmos - sintetiza o caminho para a construção do nosso ser feliz.

Só é feliz aquele que cumpre os deveres para com Deus, para com o próximo e para consigo mesmo.

Entendendo aqui, não um cumprir deveres impositivo, de uma força externa que nos obrigue a realizar algo contra nossa vontade.

Pelo contrário, dever no sentido de encontro com nossa essência, de buscar aquilo que nos pertence, que dá sentido à nossa vida.

Entendendo, por fim, a felicidade como construção diária, como edificação íntima, o que nos impede de vivê-la ainda hoje?

Mesmo que seja um pouco, mesmo que seja tímida, mas alguma porção já pode ser desfrutada.

Felicidade de quem é grato pela vida.

Felicidade de quem luta e faz a sua parte.

Felicidade de quem se supera sempre que possível.

Felicidade de quem está vencendo suas imperfeições.

Felicidade de quem está se conhecendo, acolhendo-se como está e percebendo quanto ainda pode vir a ser.

Felicidade de quem ama e que se ama.

É tempo de ser feliz.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Evangelho no Lar 🏡 

Quinta-feira dia 15-02 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto
, A Força dos Bons, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

 A Força dos Bons 

Há um provérbio hindu que afirma:

A árvore não prova a doçura dos próprios frutos.

O rio não bebe suas próprias ondas.

As nuvens não despejam água sobre si mesmas.

A força dos bons deve ser usada para benefício de todos.

*   *   *

Percebamos as lições da natureza.

Tudo serve, tudo visa o benefício de todos e encontra seu equilíbrio, seu sentido de existir, exatamente nisso.

Imaginemos agora, no mundo das relações humanas, um igual propósito: a busca da conciliação dos interesses próprios com as necessidades do coletivo.

Que os que são árvores frondosas disponibilizem seus frutos para todo aquele que cruzar seu caminho.

Que aqueles que são nuvens despejem suas águas sobre os rios e sobre as árvores, para que se mantenham firmes e vivos.

Que aqueles que são rios abriguem os peixes, alimentem os lagos e mantenham o ecossistema em perfeito balanço.

Servindo, todos cuidam de todos. Não há quem esteja em desalento.

O apóstolo Paulo, em sua Carta aos Romanos, recomenda: Nós que somos fortes na fé devemos ajudar os que são fracos. Devemos ajudá-los nas suas fraquezas e não tentar somente agradar a nós mesmos.

Reflitamos sobre nossas potências, sobre nossos talentos, e analisemos como podemos empregá-los para auxiliar os que necessitam.

Não é apenas com recursos materiais que podemos ser úteis.

A caridade material é apenas uma das facetas da virtude suprema.

O que podemos fazer pelo bem de todos?

Podemos não ser um rio Amazonas, ou um Nilo, mas certamente podemos ser um pequeno córrego, em nossa família ou em nossa comunidade.

Despejemos nossas águas de alegria sobre aqueles que nos chegam ressecados pela tristeza, pelo desânimo.

Que cada decisão de vida, que cada ação, seja sempre temperada com esta reflexão: é o melhor para todos? Ou apenas o melhor para nós, em detrimento do bem coletivo?

Se detemos a responsabilidade de coordenar equipes, se temos a responsabilidade de orientar colaboradores, lembremos da máxima desta lição: a força dos bons deve ser utilizada para benefício de todos.

Orientemos, eduquemos, encaminhemos. A ignorância, o descaso, o abandono ainda são realidades severas no mundo.

Convertamo-nos em um bom instrumento, uma alma com quem a natureza e o Criador podem contar sempre para manter a harmonia na Terra.

Não esperemos reconhecimento. Não esperemos gratificação externa. Tenhamos em mente que a árvore não se alimenta do próprio fruto.

No entanto, isso não significa que ela não receba alimento. Lembremos dos rios, das chuvas, que jamais a deixarão sem sustento.

Dessa forma, nos momentos em que nos sentirmos inseguros, sem forças, depois de dias de sol escaldante, busquemos no coração da natureza a inspiração para continuar.

Façamos nossa conexão com a vida através das obras do Criador. Conversemos com Ele com sinceridade, sem formalidades.

Assim como Ele alimenta as aves do céu, veste os lírios do campo, cuida também de todas as árvores e de seus frutos.

Somos frutos de um Deus amoroso e bom.

Redação do Momento Espírita

 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

 Evangelho no 🏡 

Quinta-feira dia 08-02 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Conhecendo-se, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

Conhecendo-se

 Quais são suas maiores preocupações nos dias de hoje? 

Talvez a esta pergunta você responda que é a educação dos filhos. Ou poderá afirmar ser a violência na sociedade. Haverá, ainda, quem responda ser a manutenção do emprego.

É verdade que os desafios da vida e seus naturais compromissos nos empurram para um mar de preocupações com as coisas do mundo.

Qualquer uma delas nos exige tempo e energia. Tempo para reflexionar sobre como nos comportamos, envolvidos por elas. Energia para tentarmos equacionar as mais urgentes.

As responsabilidades da vida são impositivos que nos estimulam ao progresso, ao aprendizado, a novas conquistas intelectuais e morais.

Porém, algum de nós diria que uma de nossas maiores preocupações seria a de nos autoconhecermos? Saber o que habita no país das nossas emoções é algo que nos preocupa?

Com tantos afazeres e demandas do mundo exterior, muitas vezes, empregamos pouco tempo para as coisas do mundo interno.

Como se não fossem importantes ou não se refletissem intensamente em nosso cotidiano, relegamos os interesses do nosso mundo íntimo para o campo do esquecimento.

Com esse tipo de comportamento, nossa alma se ressente, pois as emoções não são avaliadas, analisadas e, simplesmente, vão repercutindo, de maneira indiscriminada, em nossa intimidade.

Esse é um dos motivos pelos quais surgem, tão frequentemente, as doenças da alma. Não que elas apareçam rápida e espontaneamente.

Trata-se de um processo lento, que se vai alicerçando. É o resultado de um processo adiantado de esquecimento e abandono das próprias emoções.

É quando surgem as síndromes, fobias, depressões, refletindo, na sequência, em enfermidades no corpo.

Dessa forma, para evitar tais situações, reservemos um tempo para nós mesmos. Um tempo para analisar nossas atitudes, nosso comportamento, nossas ações e, mais detidamente, nossas reações.

Experimentemos, ao final de um dia, antes do merecido repouso, fazer uma breve análise do que ocorreu conosco, na jornada que se finda.

Perguntemo-nos se alguém teria alguma queixa contra nós, se fomos injustos em alguma situação, se praticamos alguma ação inadequada.

As nossas respostas, frente a essa análise, serão o fio condutor para o mergulho oportuno e necessário no país de nossas emoções, no campo dos nossos sentimentos.

Então nos poderemos avaliar, entendermo-nos um tanto mais e, aos poucos, nos autoconhecermos.

O passo seguinte, será o esforço do corrigir, do não repetir o erro, do não tombar nas mesmas dificuldades emocionais.

Esta será a melhor maneira de cuidarmos do nosso mundo íntimo, evitando episódios mais graves e doentios.

A nossa melhoria se dará sempre a partir do momento em que iniciarmos a viagem inevitável para nosso interior, do momento em que começarmos a nos conhecer.

Assim, caminharemos de maneira mais segura para a busca da paz e tranquilidade íntimas, evitando tropeços e quedas no transcorrer da vida.

Redação do Momento Espírita