.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.

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Pensamentos, Espiritualidade, Família,Cotidiano, Frases, Reflexão

quarta-feira, 20 de julho de 2022

 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 28-07 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Tolerância é Caminho da Paz, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

Tolerância é Caminho da Paz

Como anda nossa tolerância?

Temos dificuldade em aceitar quem pense diferente de nós?

Temos dificuldade para suportar quem saiba menos, ou quem pareça ser menos inteligente?

Precisamos falar sobre essa virtude que é o mínimo necessário para uma convivência saudável, sem tantos atritos e desencontros.

Tolerar é aceitar o que poderia ser condenado, é deixar fazer o que se poderia impedir ou combater.

Portanto, é renunciar a uma parte de seu poder, de sua força, de sua cólera… Assim, toleramos os caprichos de uma criança ou as posições de um adversário.

Mas isso só é virtuoso se assumirmos, como se diz, se superarmos nosso próprio interesse, nosso próprio sofrimento, nossa própria impaciência.

A tolerância tem a ver com a humildade, ou antes, dela decorre.

De acordo com Voltaire: “Devemos tolerar-nos mutuamente, porque somos todos fracos, inconsequentes, sujeitos à mutabilidade, ao erro.”

Humildade e misericórdia andam juntas, e esse conjunto, no que se refere ao pensamento, conduz à tolerância.

“Tolerar não é, evidentemente, um ideal”, já notava Abauzit, “não é um máximo, é um mínimo.”

Se a palavra tolerância se impôs, entretanto, é sem dúvida porque de amor ou de respeito todos se sentem muito pouco capazes, em se tratando de seus adversários. Ora, é em relação a eles, primeiramente, que a tolerância age…

“Esperando o belo dia em que a tolerância se incline ao amor”, conclui Jankélévitch, diremos que a tolerância, a prosaica tolerância é aquilo que melhor podemos fazer!

Tolerar – por menos exaltante que seja esta palavra – é, pois, uma solução passável; à espera de melhor, isto é, à espera de que os homens possam se amar, ou simplesmente se conhecer e se compreender, demo-nos por felizes com que eles comecem a se suportar.

É pequena virtude, mas indispensável. É apenas um começo, mas o é.”

*   *  *

Tolerância é caminho de paz.

Não julguemos esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, porquanto, se aprendemos a ouvir, já sabemos compreender.

Diante de criaturas que nos enderecem qualquer agressão, conversemos com naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o interlocutor. 

Perante qualquer ofensa, não percamos o sorriso fraternal e articulemos alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranquilidade.

Nos empecilhos da existência, toleremos os obstáculos sem rebeldia e eles se farão facilmente removíveis. 

No serviço profissional, suportemos com paciência o colega difícil, e, aos poucos, em nos observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará para melhor as próprias disposições. 

Em família, toleremos os parentes menos simpáticos e, com os nossos exemplos de abnegação, conquistaremos de todos eles a bênção da simpatia. 

Trabalhemos em nós essa virtude, a partir de agora. Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Tolerância, do livro
Pequeno tratado das grandes virtudes, de Andre Compte Sponville, ed. Martins
Fontes e no texto 
Tolerância, do livro Plantão de paz, pelo Espírito Emmanuel,

psicografia de Francisco Cândido Xavier 


 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 21-07 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Tudo É Amor, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

Tudo É Amor 

 Na vida tudo respira amor.

Não poderia ser diferente, visto que o Pai Criador é a representação máxima desse sentimento.

Deus, Criador do Universo e de tudo o que o constitui, fez do amor a essência da Criação.

É pela estrada do amor, nas suas variantes, que todos caminhamos em busca da felicidade, para a qual estamos destinados.

Dessa forma, sempre que damos um passo, que praticamos uma ação, seja em que direção for, estamos no encalço do amor.

No entanto, ignorando suas variações podemos nos desviar do caminho desejado.

Mas a ele retornaremos, mesmo que pressionados, porque o sentimento de amor é uma constante em nossas vidas.

Quando estudamos, usamos o amor que analisa.

Quando buscamos um ideal, vemos o amor se elevar.

Ao colocarmos nossa fé em ação, movimentamos o amor que transcende.

Quando sentimos esperança, fazemos o amor sonhar.

Praticando a caridade, temos o amor que auxilia.

Sendo simpáticos, vemos o amor sorrir.

Trabalho é o amor construindo. Sacrifício é o amor se esforçando.

Mesmo quando em desespero, retratamos o amor que se desgovernou.

A paixão representa o amor desequilibrado.

O amor que se animaliza é chamado de egoísmo. E, quando enlouquece, é chamado de orgulho.

A sensualidade em excesso é o retrato do amor que se envenena.

E a vaidade representa o amor que se embriaga...

*   *   *

Nossa vida na Terra tem por objetivo desenvolver o intelecto e os sentimentos.

Cultivamos o intelecto com os aprendizados que vamos adquirindo, e que um dia nos farão sábios.

Quanto aos sentimentos, a sensibilidade que vamos desenvolvendo proporcionará uma grande mudança dos hábitos, nos aproximando sempre mais do ponto almejado.

Na medida em que os sentimentos se depuram vão substituindo nossos instintos primitivos.

Enquanto menos burilados, apresentamos a crosta dos instintos primários de nossa natureza.

Por vezes, poderemos nos apresentar rudes e de difícil trato.

Lenta e constantemente, desenvolvemos em nós os sentimentos, burilando-os, santificando-os.

Vencendo etapas, chegaremos ao ideal almejado, que é a vivência do amor!

Para que essa caminhada seja produtiva, nossos pensamentos são os primeiros que devem ser direcionados de forma positiva, diante do que almejamos.

Mas, para que consigamos discipliná-los é necessário querer!

Depois, gradativamente nossas palavras vão se amoldando aos pensamentos e os retratam, expressando-se de forma gentil e delicada.

No entanto, somente alcançaremos o objetivo quando as nossas atitudes expressarem a perfeita consonância com nossos sonhos.

Nossos movimentos constantes na direção do progresso nos fazem registrar as faces que o amor vai adquirindo.

Perceberemos que o estudo, a fé e a esperança retratam um forte sentimento de amor.

O trabalho e o sacrifício que aplicamos na busca do que almejamos é o mesmo amor, agora com outro colorido.

O progresso constante que realizamos nos compensará com a felicidade de termos buscado o aprendizado correto.

Nossos pensamentos, palavras e ações estarão acima das amarras materiais.

Feliz aquele que ama! 

Redação do Momento Espírita, com base na mensagem
Tudo é amor, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier.

 

quinta-feira, 14 de julho de 2022

 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 14-07 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Facetas do Amor, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.


Facetas do Amor

De todos os sentimentos, o amor tem sido, ao longo do tempo, aquele com o qual o homem mais tem se envolvido.

Também aquele a respeito do qual tem mais se equivocado sobre seu real significado.

Os gregos tinham diversas palavras para definir o amor.

Eros, por exemplo, expressava o sentimento de atração sexual e desejo ardente.

Para designar a afeição, sobretudo entre os familiares, serviam-se do vocábulo storgé.

Para o amor condicional, aquele do tipo Eu faço o bem a você e você faz o bem a mim, eles se serviam da palavra philos.

Para designar o amor incondicional, aquele que nada pede em troca, utilizavam ágape.

Mais do que exatamente um sentimento, tem a ver com comportamento, com ações.

Foi aquele que lecionou Jesus. Profundo conhecedor da alma humana, tinha ciência plena de que não se podia ordenar a outrem que tivesse determinado sentimento.

Assim, se torna perfeitamente coerente o amor a si mesmo e ao próximo.

Amar a si mesmo é respeitar o próprio corpo, zelando por ele, não dilapidando o patrimônio da saúde.

É ter o cuidado de não lhe impor alimentos em excesso a fim de não o sobrecarregar, tanto quanto não ingerir o que lhe faça mal.

É zelar pela própria condição espiritual, alimentando a mente com elementos positivos para o seu crescimento.

Como consequência natural, zelar pela saúde do próximo, o que desce a detalhes pequenos como manter a limpeza da cidade, preservar o meio ambiente, não desperdiçar água.

Manter o automóvel em condições adequadas, a fim de que não se torne veículo poluente do ar que todos necessitamos respirar.

Dirigi-lo com cuidado, para não ser causador de acidentes que destroem vidas.

Quanto ao amor aos inimigos, dos mais simples casos aos mais complexos, a recomendação é não retribuir em moeda maldosa.

ágape é paciente, bom, não é arrogante, não deseja tudo para si. Tudo suporta, tudo aguenta.

Esse amor não se vangloria, não se comporta de forma inconveniente, a ninguém condena por um erro cometido.

Traduz-se, enfim, por paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão, honestidade, confiança.

Em se falando de amor aos inimigos, entendemos que Jesus lecionava que, para as pessoas ruins, as nossas ações devem ser no sentido de não lhes retribuir o mal que nos façam.

Mais: de não nos sentirmos felizes, quando a desgraça os atinge, pensando que esse momento seja o de tripudiar sobre a infelicidade alheia.

Mesmo para quem nos puxa o tapete, quem nos rouba a namorada, o cargo, a nossa ação deve se dar no sentido de não agir da mesma forma.

Viver é um grande desafio. Conviver com os demais, auxiliarmo-nos mutuamente, colaborar e crescer juntos requer exatamente esse amor prescrito por Jesus.

Esse amor-ação, amor-comportamento.

Se não agirmos assim, estaremos fadados à infelicidade, à dificuldade de progresso, a muitos fracassos e à destruição de nós mesmos.

Aprendamos, pois, amar a nós mesmos, ao nosso próximo, a quem não nos quer bem, a quem nos faz mal.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 4, do 
livro
 O monge e o executivo - uma história sobre a 
essência da liderança, de James C. Hunter, ed. Sextante.


segunda-feira, 4 de julho de 2022

 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 07-07 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Um Sábio Conselhopara leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.


  Um Sábio Conselho 

Geralmente as pessoas gostam de dar conselhos, mas nem sempre são conselhos dignos de serem seguidos.

No entanto, com aquele jovem médico foi diferente.

Quase ao término da festa de sua formatura, um de seus professores se aproximou, colocou a mão sobre seu ombro, e lhe disse: 

Meu filho, vou lhe dar um conselho. Sempre que você for receitar um remédio para um paciente, pergunte-se primeiro: "Eu tomaria esse remédio? Eu o daria para minha esposa, minha mãe, meu pai? Receitaria para um filho ou um irmão?" Se a resposta for sim, então pode prescrever a medicação e guardar a consciência tranquila.

Aquele jovem recém-formado é hoje um grande médico e exerce a medicina há muitos anos, jamais esquecendo daquele sábio conselho.

Mais de vinte anos se passaram e as palavras do seu professor ficaram gravadas na sua mente, orientando suas ações no exercício da medicina.

Seus pacientes têm plena confiança em seus diagnósticos e em suas orientações médicas. 

Quando alguém lhe fala de como o admira por sua dignidade e competência, ele atribui isso ao seu sábio mestre, dizendo: Isso é mérito de um professor que tive na Universidade. Foi ele que me deu uma receita infalível para me guiar nas decisões.

Bom seria que cada formando, ao deixar a Universidade, recebesse um conselho desses e o seguisse na sua vida profissional.

Se engenheiros e arquitetos se perguntassem sempre, antes de fazer um projeto, se morariam naquele edifício ou casa, se colocariam um ente querido para morar no seu interior;

se o fabricante desse ou daquele produto usasse o mesmo critério, e jamais colocasse em circulação mercadorias que não deseja para si nem para os seus, não teríamos reclamações de consumidores;

se políticos, advogados, magistrados refletissem sobre suas ações, perguntando-se se as aplicariam a si mesmos ou aos seus amores, teríamos uma sociedade bem melhor e mais justa;

se os professores, enfermeiros, farmacêuticos fizessem o mesmo, o mundo seria melhor.

Se os governantes, antes de fazer a guerra, se perguntassem se iriam para a frente de batalha, se mandariam a sua mãe, seu filho, sua esposa, seus mais diletos amigos, certamente optariam pela diplomacia.

Enfim, se todos os indivíduos, em qualquer atividade que desempenhem agissem sempre tendo por base fazer aos outros o que aceitariam de bom grado para si mesmos, não haveria violência, injustiça, desamor...

Isso tudo faz sentido para você?

E sabe o que isso significaria?

Sim, seria o cumprimento da regra áurea prescrita por Jesus, o mais sábio dos mestres.

Simples, não?

A solução de todos os problemas da Humanidade num preceito tão simples e fácil de entender...

No entanto, poucos estão dispostos a lançar mão desse recurso.

E sabe por quê?

Porque precisaria derrotar os vilões mais poderosos que ainda habitam o coração do homem: o orgulho e o egoísmo.

Mas você, que deseja construir um mundo mais feliz e mais justo, pode fazer a sua parte sem se preocupar com aqueles que ainda se comprazem na exploração dos semelhantes.

Será que vale a pena?

Sem dúvida, pois você só responderá pelos próprios atos, perante sua própria consciência.

Uma vez mais vamos encontrar na sabedoria de Jesus a afirmativa: A cada um segundo suas obras.

Por isso é que vale a pena agir com dignidade e honradez, pois somente uma consciência reta lhe dará paz de espírito, neste mundo e no outro.

Pense nisso, e faça a sua parte no exercício da sua profissão, seja ela qual for. 

Redação do Momento Espírita, com base 
em fato da vida do Dr. Alan Archetti.