.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.

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Pensamentos, Espiritualidade, Família,Cotidiano, Frases, Reflexão

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Evangelho no Lar🏡

 Quinta-feira dia 30-09 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Refazer Caminhos, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.


Refazer Caminhos 

Nossa existência pode ser comparada a uma longa estrada. Em certos momentos, nos caberá definir a direção que desejamos seguir.

Como toda estrada, a da nossa existência também oferece, a determinados períodos, bifurcações onde precisamos decidir qual caminho iremos percorrer.

Algumas bifurcações nos levarão a nada mais do que pequenas alterações na rota.

Não nos distanciam muito do caminho verdadeiro. Seriam aquelas atitudes de nosso cotidiano que não repercutem tão intensamente em nós ou naqueles que nos cercam.

Algo como agir perante alguém agressivo, ceder ou não a um pedido, permitir-se ou não concretizar algum favor a terceiro, dedicar um breve tempo para atender um conhecido em dificuldades.

Pequenas ações, do dia a dia, que concretizamos.

Para essas, caso a opção não tenha sido a mais adequada, fica fácil corrigirmos.

Poderá bastar um pedido de desculpas, uma mudança de comportamento ou mesmo nos retratarmos.

Um gesto, uma palavra e poderemos retornar ao bom roteiro.

Porém, alguns de nós insistimos em tomar o caminho errado, fazer opções desacertadas.

Algo que no início pode parecer um pequeno desvio, vai ganhando amplitude na medida que nossas ações persistem no erro.

É a insistência na arrogância, no orgulho, no egoísmo que, aos poucos, vão nos distanciando do melhor caminho.

Mas, existem, igualmente, momentos na vida que nos exigem grandes decisões. São as bifurcações muito amplas que se apresentam na jornada.

São os momentos da existência nos quais somos postos a prova mais intensamente e para os quais somos convocados a tomar decisões de grande impacto.

Nesses momentos, poderá acontecer que tomemos o caminho errado, que a decisão não seja a mais acertada, e que somente depois de algum caminhar, nos demos conta do desacerto.

Não importa em que situação estejamos. Sejam pequenos ou grandes os erros. Estejamos distantes ou ainda próximos do ponto onde nos equivocamos.

Não existem desvios que não possam ser retificados. Não há caminhos que não possam ser refeitos, não há erros que não possam ser corrigidos.

Nenhum de nós está isento de escolhas, atitudes ou decisões erradas. De pequena ou grande monta. De pouca ou imensa repercussão.

Seja qual for o momento em que nos encontremos, sempre haverá possibilidades de retomar caminhos melhores.

Façamos do erro o momento do aprendizado; do arrependimento o início de um caminhar melhor, e dos próximos passos, a reparação dos equívocos.

Quando Jesus tomou pelas mãos a mulher adúltera, na praça pública, não a recriminou. Apenas a amparou, compreendeu a sua fragilidade e a orientou: Vá e não tornes a pecar.

Assim sejamos nós. Ao tropeçarmos, levantemo-nos sabendo que sempre haverá Jesus a nos oferecer as Suas mãos. Que o dia de amanhã nos trará renovadas oportunidades.

E que sempre é tempo de reparar, melhorar, burilar nossa conduta.

Sempre é tempo de retornar ao caminho correto, refazendo os próprios passos.

 

Redação do Momento Espírita



quinta-feira, 23 de setembro de 2021


Evangelho no Lar🏡

 Quinta-feira dia 23-09 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Sobre a duração de um Arco-íris, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.


Sobre a duração de um Arco-íris 


Se um arco-íris dura mais do que quinze minutos, não o olhamos mais.
A constatação é do filósofo alemão Goethe e representa muito do que vai na alma humana, nestes dias.

Nós, da geração do imediato, do prático, do instantâneo, acabamos tendo dificuldade em nos demorarmos em qualquer experiência que seja, mesmo que prazerosa.

Por que será que muitos de nós acostumamos com a beleza e, então, deixamos de contemplá-la?

Por que será que muitos nos habituamos com as coisas boas que temos na vida e deixamos de valorizá-las?

Alguns não observamos mais as estrelas como se, depois de algum tempo, perdessem sua grandiosidade, seu mistério e deixassem de ser interessantes.

Alguns esquecemos de olhar o pôr-do-sol. Afinal, ele acontece todo dia e talvez não nos surpreenda mais...

Outros deixamos de admirar a esposa, o marido, os filhos, como se esses arco-íris, que temos ao nosso lado, perdessem suas cores ao longo da convivência.

Alguns ainda deixam de se deslumbrar com a própria existência, após alguns anos de luta, esquecendo que cada dia é um novo milagre, uma nova chance, um novo arco-celeste multicolor.

De tão focados no trabalho e nas questões práticas da vida cotidiana, que aprendemos a ser, acabamos nos tornando grandes distraídos.

Sim, distraídos no sentido de esquecidos, pouco atenciosos no que diz respeito às questões mais importantes da existência.

Por isso, em alguns momentos na vida precisamos parar tudo. Parar até de pensar tantas coisas ao mesmo tempo.

As técnicas de meditação nos ensinam este valioso hábito: limpar a mente. Pensar numa coisa de cada vez. Pensar em algo por muito tempo, sem deixar que a mente fique pulando de galho em galho.

Precisamos aprender a observar cada arco-íris até o fim, saboreando esses instantes de maravilhosa beleza, sem deixar que passem, assim, correndo, ou tão rápido, como dizemos popularmente.

A pressa não é apenas inimiga da perfeição mas também da alegria, do deleite e das emoções verdadeiras.

*   *   *

Pare e observe.

Pare e observe algo simples mas fascinante, como a disposição dos galhos numa grande árvore. Imagine quantos seres têm sua moradia ali, escondidos, mas vivos e atuantes no ecossistema.

Pare e observe uma porção de água qualquer: um pequeno lago, uma poça ou até mesmo a água dentro de um copo.

Perceba o comportamento dela quando se gera alguma vibração. Note a forma das ondas.

Coloque a ponta de um dos dedos e sinta a temperatura, a forma com que ela o envolve.

Pare e observe uma criança dormindo. Acompanhe a calma da respiração, a paz de sua expressão, a beleza dos traços...

Pare e observe a vida, os dias, as pessoas. Pare e observe o amor, onde quer que esteja.

Nossa alma se acalma, ganha forças e se aproxima do Criador, sem esforço, sem tensão.

Pare e observe...

Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

 

Evangelho no Lar 16-09🏡

Quinta-feira dia 16-09 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Pausa, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.


Pausa

“O silêncio está tão repleto de sabedoria e de espírito em potência, como o mármore não talhado é rico em escultura”.

Em tempos de tanto som, de tanto ruído no mundo, vale a pena falarmos um pouco sobre o silêncio.

O estudioso da música, ao ler uma partitura, sabe muito bem que além de notas e mais notas sobre a pauta, existe uma figura igualmente importante: a pausa.

A pausa musical é um intervalo de tempo onde deve haver silêncio absoluto. É uma certa parte na obra em que nenhuma nota deve ser tocada.

O silêncio da pausa é necessário ao som. Ele não é apenas a tela sobre a qual a música é pintada, é uma das cores na paleta do compositor.

Saber quando tocar as notas e preencher um vazio é tão importante quanto saber silenciar.

Assim, à maneira das belas composições musicais, nossas existências necessitam de silêncio, da pausa.

Imaginemos que cada vida, cada encarnação, seja uma grande obra musical, com diversos movimentos e partes.

Pois bem, para compor uma bela obra, um belo viver, precisamos de lindas melodias, divididas em compassos certos.

E, em meio aos mais tocantes temas, devemos encontrar as figuras de silêncio.

As pausas musicais também divergem umas das outras, de acordo com o tempo.

Existem as muito breves, quase imperceptíveis na peça.

Podem ser igualadas àqueles momentos do dia em que silenciamos a mente um pouco, esvaziando-a, ouvindo a natureza, fechando os olhos, respirando fundo...

São as pausas que nos fazem lembrar que ainda respiramos, que nos fazem perceber movimentos, cores, perfumes, que nos passaram despercebidos em meio ao turbilhão diário.

É a pausa da prece, do sono refazedor, das caminhadas lentas e proveitosas.

Outras pausas são um pouco mais longas na partitura musical. Essas percebemos com mais clareza, pois muitas vezes preparam uma mudança, um clímax, ou mesmo a conclusão da obra.

Em nossa vida, são os instantes de descanso, os dias em que mudamos de atividade radicalmente, que passamos com a família, deixando a agitação e as preocupações do mundo material um pouco de lado.

O descanso faz parte da lei do trabalho. Não fomos feitos para funcionar, ininterruptamente, numa determinada atividade, sem parar, sem qualquer intervalo.

Por fim, temos os grandes trechos de silêncio nas músicas. Por vezes um, dois compassos inteiros ou até maiores espaços de tempo.

Chegam a ser um tanto incômodos para aqueles que nos acostumamos ao muito ruidoso, agitado, onde tudo fala sem parar.

Pois bem, em nossos dias, esses são aqueles silêncios de recolhimento profundo, em que paramos tudo que estamos fazendo e repensamos a vida, os caminhos, para tomar direções diferentes.

Alguns viajamos, buscamos novos ares, outros mudamos os hábitos radicalmente e encontramos o necessário isolamento para organizar a mente e o coração.

Nossos lutos estão entre esses momentos importantes. A alma em contato consigo mesma para mergulhar na aceitação, no entendimento e no contato com o Criador da vida.

A música é uma composição de sons e silêncios.

Que possamos fazer de nossas vidas uma emocionante sinfonia.

Redação do Momento Espírita


quinta-feira, 9 de setembro de 2021

 Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 09-09 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, O Sol Da Esperança, para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.


O Sol da Esperança 

Por vezes, a vida nos oferece maus momentos. Sofrimento, lágrimas e infelicidade nos visitam e nos sentimos desesperançados e infelizes.

Nesses momentos amargos, em que a alma dolorida se volta para Deus e indaga Por que passo por essas provações?, é a hora em que devemos lembrar de uma palavra luminosa: a esperança.

Narra a tradição grega que uma jovem chamada Pandora recebeu uma bela caixa com a recomendação de jamais abri-la.

Mas Pandora era curiosa e desobediente. Ao abrir a caixa, ela liberou todos os males, misérias e sofrimentos no Mundo.

Desesperada, Pandora chorou. Mais tarde, viu que, após saírem todas as mazelas, havia ficado, no fundo da caixa, a esperança. Brilhava sozinha a esperança - um fiozinho de luz que pulsava. Mas que poder possuía!

*   *   *

O mito de Pandora deve ser refletido profundamente, em especial quando estamos atravessando momentos difíceis.

Observe que, na lenda grega, é um ato da própria Pandora que liberta os males do Mundo. Na nossa vida não é muito diferente: em geral, somos nós mesmos que, de alguma forma, provocamos muitos males que nos atingem.

Por isso, cada momento difícil é uma oportunidade de meditarmos e analisarmos qual foi a nossa contribuição para aquela situação.

No entanto, a lenda de Pandora vai além: ela mostra que – apesar da gravidade dos sofrimentos – não estamos completamente sós: há uma luz posta por Deus para nos consolar e devolver o brilho em nossos olhos.

Essa luz é a esperança.

Esperança que restaura as forças, reequilibra o coração, acalma as emoções.

A esperança é a mão generosa que acende a luz quando estamos mergulhados na treva profunda. É medicamento quando nos contorcemos em dores.

Esperança é canção suave, que nos acalenta quando nos sentimos desamparados. É um olhar de compaixão no instante em que o Mundo nos rejeita.

A esperança nasce de gestos de generosidade, de atitudes espontâneas, de palavras corretas.

Mas não se habitue apenas a aguardar que a esperança venha gratuitamente se aninhar no seu coração. Abra as portas da alma para ela!

Para isso, é necessário educar o coração.

A esperança é como um visitante importante. Devemos nos preparar adequadamente para recebê-la. A primeira atitude é retirar a poeira do pessimismo.

Depois, varrer as sujeiras acumuladas pela mágoa. Essas sujeirinhas têm vários nomes: rancor, maledicência, desejo de vingança.

Em seguida, com a casa mental bem limpa, é hora de perfumá-la com bons pensamentos, sorrisos, serenidade e otimismo.

Então, quando menos se espera, eis que chega a esperança. Viaja em uma carruagem dourada, espalha flores pelo caminho e se instala no Espírito fazendo festa.

É uma presença tão forte, tão bela, que transforma de imediato o ambiente em que se hospeda: impregna a alma de coragem e de alegria.

Esperança é um sol que nasce após uma longa noite escura. Chega trazendo calor e a luz dourada de um dia cheio de boas realizações. Ela aponta, firme, para um futuro radioso. Basta recebê-la.

 

Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

 

Evangelho no Lar🏡

Quinta-feira dia 02-09 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, O abraço que eu não posso te dar , para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.


O Abraço que eu não posso te dar

O abraço que eu não posso te dar.

Vai, enfim, na forma de oração;

De pensamento

Uma porção.

Assim, difícil de explicar.

 

Vai valente, pulsante,

Vai na corrente de ar.

Vai agora, neste instante,

Não dá pra segurar.

 

Há tanto jeito de abraçar:

O canto,

O verso,

O pão que eu faço,

Feliz em compartilhar.

 

O abraço que eu não posso te dar

Vai certeiro pelo ar.

Vai seguir teus passos

E ao teu lado sempre estar.

*   *   *

Sentimos falta do abraço.

É de nossa cultura a expressão afetuosa que envolve o toque, o contato físico.

Sabe-se que o abraço carinhoso tem um poder sem igual, revitalizante e curador.

Segundo alguns estudiosos, o abraço amplia nosso sentimento de autoaceitação, minimiza ansiedade e estresse, libera dopamina, o hormônio do humor e da motivação.

Além disso, fortalece nossas conexões, possibilitando o exercício do perdão, apoio e amor.

Em resumo, é essencial para nossas vidas.

Mas, o que fazer quando ele nos falta?

O que fazer quando, para preservar o outro, somos obrigados a nos manter afastados fisicamente?

É aí que entra nossa criatividade e também o conhecimento da realidade do Espírito.

Há muitas outras formas de abraçar. A parte física do abraço é apenas uma pequena porção de uma expressão muito maior.

Quem abraça não é o corpo. Abraçamos utilizando este corpo, que hoje existe e amanhã não existirá mais.

Abraçamos com a alma, ou com o coração, utilizando dessa referência tão comum na esfera dos nossos sentimentos.

Quando oramos por alguém, com sinceridade, estamos abraçando.

Quando telefonamos para saber como o outro está, oferecendo alguns minutos para ouvir, doando nosso sorriso, nosso ombro amigo, estamos abraçando.

Quando fazemos uma gentileza, alguma produção própria com a qual presenteamos as pessoas, estamos igualmente abraçando.

Quando, finalmente, abrimos nosso coração, proferindo doces palavras, destacando qualidades, expressando nossa admiração, nosso amor a alguém, estamos lhe dando um forte e poderoso abraço.

Assim, não nos preocupemos em demasia pela falta do contato físico temporal. Encontremos outras formas de nos relacionarmos.

Continuemos doando o abraço, o carinho, o interesse, de diferentes formas.

Alguns escrevem poemas expressando seu amor. Outros alimentam e cozinham algo de especial, pensando no próximo.

Alguns enviam seu canto para consolar.

Há aqueles que oram, enviando o abraço dos fluidos invisíveis que revigoram tanto aquele que oferece quanto aquele que recebe.

Lembremos que somos Espírito e temos um corpo. Quem abraça é o Espírito.

Então, pensemos de que forma podemos abraçar à distância.

Cada um encontrará o seu jeitinho, a sua maneira, dentro de suas possibilidades infinitas de Espírito, neste Universo onde tudo está conectado.

Estamos mais próximos uns dos outros do que imaginamos.

A conexão entre a criatura e o Criador é de nossa essência. Também o laço existente entre todos os filhos do Grande Pai.

Redação do Momento Espírita.