.Reflexões, Frases, Cotidiano, Pensamentos, Família, Espiritualidade.

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Pensamentos, Espiritualidade, Família,Cotidiano, Frases, Reflexão

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Evangelho no Lar 🏡

Quinta-feira dia 24-06 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Nossos Protetores Invisíveis
para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção 


Nossos Protetores Invisíveis 

Essa brisa singela que te sopro,

É meu desejo de te ver navegante.

Minhas mãos... Não podem tocar teu leme.

Meus braços... Não podem içar tuas velas.

Para ti, sou apenas vaga inspiração, que se mistura aqui e ali aos teus próprios pensares.

Sou ideia sem nome. Sou sentido distante. Sou vento.

*   *   *

Diz um provérbio popular que há um  Deus para as crianças, para os loucos e para os bêbados.

Há mais veracidade nesse ditado do que se imagina.

Esse suposto Deus, outro não é senão nosso Espírito protetor, que vela pelo ser incapaz de se proteger, utilizando-se da sua própria razão.

Da mesma forma que a criança descida do berço ensaia seus primeiros passos, sob os olhares enternecidos de seus carinhosos pais, assim também, sob o amparo invisível de nosso Pai espiritual, somos muito bem assistidos nos combates da vida terrestre.

Todos temos um desses gênios tutelares que nos inspira nas horas difíceis e nos orienta para o bom caminho.

É o nosso anjo da guarda.

Não há concepção mais grata e consoladora. Saber que temos um amigo fiel e sempre disposto a nos socorrer, de perto como de longe, influenciando-nos a grandes distâncias ou conservando-se junto de nós nas provações; saber que ele nos aconselha por intuição e nos aquece com o seu amor, eis uma fonte inapreciável de força moral.

O pensamento de que testemunhas benévolas e invisíveis veem todos os nossos atos, alegrando-se ou se entristecendo, deve nos estimular a mais sabedoria e ponderação.

É por essa proteção oculta que se fortificam os laços de solidariedade que ligam o mundo celeste à Terra, o Espírito livre ao homem, Espírito prisioneiro da carne.

É por essa assistência contínua que se criam, de um a outro lado, as simpatias profundas, as amizades duradouras e desinteressadas.

O amor que anima o Espírito elevado vai pouco a pouco se estendendo a todos os seres, revertendo tudo para Deus, Pai das almas, foco de todas as potências efetivas.

O Espírito protetor é ligado ao indivíduo desde o nascimento e, muitas vezes, o segue após a morte, na vida espiritual. Até mesmo em muitas existências corporais.

Vejamos o quanto é maravilhoso saber disso. Quanto cuidado do Criador para com cada um de nós, independente de quem somos, raça, credo e até mesmo, se somos homens de bem ou não.

Nunca poderemos dizer que não fomos ajudados, que não se importavam conosco ou que estivemos abandonados em algum momento.

Portanto, contemos com eles, nossos anjos de guarda, nossos protetores invisíveis.

Criemos uma linha de comunicação mais frequente, tentemos elevar nosso pensamento para que ele vibre nas frequências sutis dos pensamentos deles.

Então, poderemos ouvir seus alertas, buscando nos guiar, suas sugestões e respostas aos nossos apelos.

Benditos sejam nossos Espíritos protetores, carinhosos amigos que do anonimato nos amam intensamente.

Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 18 de junho de 2021

A AMBIÇÃO E A VAIDADE

Em certa região, onde imperava a pobreza, vivia um homem que conseguia seu sustento com o labor de oleiro. Sua especialidade era fabricar cântaros, que eram vendidos na própria localidade.
Com tal atividade, o oleiro não somente conseguia sustentar-se, como também sempre tinha à disposição algumas colheres de arroz para saciar a fome de um ou outro pedinte, que lhe batesse à porta.
Todas as tardes, quando o sol parecia desmaiar no horizonte, ele se dirigia ao templo para orar. Ali, abria sua alma ao Criador, sentindo-se em paz.
Certo dia, quando estava a trabalhar em sua casa, viu passar a rica caravana de um nobre, cercado de muita pompa e honrarias. Perplexo, viu como aquele homem jogava moedas aos pobres do caminho.
Então, o oleiro disse para si mesmo:
– Eu poderia ser rico como aquele nobre. Seria muito bom ter um palácio para morar, inúmeros criados, desfrutar das coisas boas da vida. Ser poderoso, temido e admirado por onde passasse. Além do que, se fosse um desses homens, melhor poderia servir ao Senhor. Daria amparo aos pobres, para que tivessem eles também uma vida digna e decente. Com meu exemplo, poderia até levar outros homens ricos a agirem como eu. Juntos, poderíamos erradicar a miséria e a fome do mundo.
E, tão logo viu a caravana se afastar, decidiu enriquecer. Na sua mente, elaborou um plano meticuloso.
Se trabalhasse de forma incansável, mais horas por dia, se melhorasse a qualidade dos seus cântaros, ele poderia acumular muitos deles e expô-los na feira do próximo verão.
Vendendo-os, ganharia ainda mais dinheiro e se tornaria um grande e próspero homem.
Logo colocou seu plano em prática, trabalhando dias e noites sem parar.
Não perdia tempo algum. Quando os necessitados o procuravam, sem erguer os olhos da tarefa, dizia:
– Esperem, estou trabalhando para enriquecer e beneficiarei a todos. Voltem no verão...
Deixou de comparecer ao templo para orar, dedicando aquelas horas a modelar cântaros, enquanto sonhava com a riqueza.
O tempo passou e veio finalmente o verão. O oleiro carregou sobre mulas os muitos cântaros que venderia, na feira da capital, a peso de ouro.
Seguindo pela estrada, já sentindo as moedas já tilintarem em seus bolsos, foi surpreendido por homens armados que lhe levaram as mulas e os cântaros, desaparecendo na poeira da estrada.
Ficou sozinho e atônito, a pé, sem saber ao menos o que fazer, a não ser lamentar-se:
– Como sou infeliz. Malditos ladrões. Roubaram-me tudo. Retiraram -me toda a possibilidade de bem servir ao Senhor.
Nisso, a voz do Senhor falou ao seu coração:
– Não chores. Os bens que perdeste apenas serviriam para tua ambição e vaidade. Chora, contudo, toda a fortuna que perdeste há muito mais tempo.
E ante o espanto do oleiro, disse afinal:
– Bati em tua porta por diversas vezes, faminto, e Me negaste o pão.
“Feliz de quem atravessa a vida inteira tendo mil razões para viver.”

Dom Hélder Câmara

 Evangelho no 🏡 


Quinta-feira dia 17-06 às 20h30min (horário flexível) Evangelho no Lar!

Segue  como sugestão, Pai Nosso/ e o texto, Oração pela Humanidade
para leitura e reflexão

Fazer a Oração de abertura do Evangelho, a que toque mais o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.




Oração pela Humanidade 

Deus, nosso Pai misericordioso e bom!

Diante das sombras que se espalham sobre o nosso planeta, desejamos rogar a sua ajuda, como jamais o fizemos antes.

Sabemos que o Senhor é onisciente e sabe tudo o que acontece neste minúsculo grão de areia que chamamos terra, mas desejamos externar a nossa singela oração.

Senhor, muitos dos seus filhos se esqueceram que são filhos da luz e se obstinam em disseminar trevas por onde passam.

Alguns homens perderam a fé na vida, perderam a fé no Senhor…, e se perderam…

Outros pensam que a terra está à beira do caos e que o Senhor, que acende as estrelas e faz girar os astros, abandonou a humanidade terrestre.

Compadeça-se das nossas misérias morais e abençoe-nos…

Releve a nossa ignorância, tolere a nossa ingratidão e perdoe a nossa falta de fé.

Esquecidos de que em essência somos luz, Senhor, permitimos que as sombras nos cubram a visão e nos infelicitem.

Há tanta falta de luz no mundo, Senhor…

Enquanto o amor se esgueira, tímido, a violência se mostra em plena luz do dia, sem disfarce…

Até parece, Senhor, que muitos dos seus filhos enlouqueceram… Acreditando-se Senhores da terra e dos seus irmãos em humanidade…

Há homens que esqueceram os verdadeiros valores do espírito e penhoram seu patrimônio moral em troca de dinheiro, como se o dinheiro fosse a única coisa que importa…

Alguns até agem como se o dinheiro fosse seu único e poderoso Deus…

Sabemos, Senhor, que o homem é o único ser capaz de reconhecer a sua soberania, mas às vezes dá a impressão de que os animais são mais dóceis e executam de maneira mais eficiente as tarefas que lhes cabem na sua obra.

Senhor, por tudo isso queremos lhe rogar: ajude-nos a construir um mundo melhor, de onde a guerra seja banida de vez por todas…

Um mundo onde o ser humano seja mais valorizado do que algumas notas de dinheiro…

Um mundo onde o ser humano seja mais importante do que um cargo, do que um pedaço de chão, do que um papelote de drogas, do que outro interesse qualquer.

Eis a nossa rogativa, Senhor.

Ajude-nos a enxergar um pouco além dos nossos próprios interesses para construir a paz tão almejada e tão pouco buscada de verdade…

Ajude-nos a retirar dos olhos a venda da vaidade, que nos impede de enxergar as nossas deformidades morais e nossa pequenez diante da sua grandeza.

Ajude-nos a romper essa concha de egoísmo que nos paralisa as mãos e nos impede de estender os braços para ajudar nossos irmãos.

Ajude-nos a diluir essa máscara de prepotência para que possamos entender que nada somos sem o seu amor…

Ajude-nos, Senhor, a elevar o olhar acima da própria estatura, para vislumbrar o horizonte e caminhar em sua direção.

Ajude-nos a abrir mão da auto-piedade e lançar o olhar em redor… Descobrir nosso próximo e nos aproximar dele…

Ensine-nos, Pai, a construir pontes de entendimento, a estreitar laços de amizade, a entender o semelhante, a amar…

Ajude-nos, Senhor, a admitir a própria fragilidade…

A livrar-nos da arrogância…

A construir jardins…

A espalhar perfume…

A enxugar lágrimas…

A caminhar com coragem…

A acreditar na vida e no seu incondicional amor…

A disseminar esperança…

A sorrir sempre…

A perdoar sem condições…

E, por fim, Senhor, ajude-nos a voltar nosso olhar para as estrelas, mesmo que nossos pés ainda se achem encharcados de lama.

Que assim possa ser, Senhor!

Redação do Momento Espírita







A árvorezinha de Natal 

Numa pequena cidade tinha somente uma loja que vendia árvores de Natal. Ali era possível encontrar árvores de todos os tamanhos, formas e cores. O dono da loja tinha organizado um concurso para premiar a árvore mais bonita e melhor decorada do ano, e o melhor de tudo é que seria o próprio São Nicolau que iria entregar o prêmio no dia de Natal. Todas as crianças da cidade queriam ser premiadas pelo Papai Noel e correram para a loja para comprar sua árvore para decorá-la e poder participar do concurso. Por sua vez, as arvorezinhas se emocionavam muito quando viam os meninos, que decididos a ganhar o concurso, gritavam: Pra mim... pra mim... Olhem pra mim! 

Cada vez que entrava uma criança na loja era igual, as arvorezinhas começavam a se esforçar para chamar a atenção e serem escolhidas. Escolha-me porque sou grande!... Não! Escolha-me porque sou gordinha!... Ou A mim, que sou de chocolate!... Ou a mim que posso falar!... É o que se ouvia em toda a loja. Os dias foram se passando e somente se escutava a voz de uma arvorezinha que dizia: A mim, a mim... Que sou a mais pequenina! 

Quase às vésperas do Natal, chegou à loja um casal muito elegante que queria comprar uma arvorezinha. O dono da loja informou-lhes que a única árvore de Natal que havia sobrado era muito pequenininha. Sem se importar com o tamanho, o casal resolveu levá-la. A arvorezinha pequenina se alegrou muito, porque finalmente alguém ia poder decorá-la e poderia participar do concurso. 
Ao chegar na casa onde o casal morava, a arvorezinha ficou surpresa: Como eu sendo tão pequenina, poderei brilhar diante de tanta beleza e imponência? Assim que o casal entrou na casa, começaram a chamar a filha: Regina!...Venha filha! Temos uma surpresa para você! A arvorezinha escutou umas rápidas pisadas vindas do andar de cima. Seu coraçãozinho começou a bater com força. Estava contente por poder deixar aquela linda menininha feliz. 

Quando a menina desceu, a pequenina árvore se surpreendeu com a reação dela: Essa é minha arvorezinha? Eu queria uma árvore grande, frondosa, enorme e alta até o céu para decorá-la com milhares de luzes e bolas. Como vou ganhar o concurso com essa arvorezinha anã? Disse a criança chorando. - Regina, era a única arvorezinha que sobrou na loja, explicou seu pai. - Não a quero! É horrível... Não a quero! Gritava a furiosa criança. Os pais, desiludidos, pegaram a pequenina árvore e levaram de volta à loja. 

A arvorezinha estava triste porque a menina não a quis, mas tinha esperança de que alguém viria levá-la para decorá-la a tempo para o Natal. Uma hora mais tarde se escutou a porta da loja se abrir. A mim... A mim... Que sou a mais pequenina! Gritava a arvorezinha cheia de felicidade. Era um casal robusto, com mãos enormes. O dono da loja lhes informou que a única árvore que havia sobrado era aquela pequenina perto da janela. O casal pegou a arvorezinha, e sem dar importância ao tamanho, foi embora com ela.

Quando estavam chegando em casa, a arvorezinha viu quando dois menininhos gordinhos vinham ao seu encontro e gritavam: Encontrou papai? É como pedimos à senhora, mamãe? Quando os pais desceram do carro, as crianças foram em cima da pequenina árvore.
O Evangelho no Lar. 


Finalidade: trata-se de um encontro semanal, com o objetivo de reunir a família, para uma troca de ideias sobre os ensinamentos cristãos, em proveito do nosso próprio esclarecimento. 

O Estudo do Evangelho no Lar abre as portas da nossa casa aos benefícios espirituais, ajuda-nos a superar, as vicissitudes da vida, o stress, a ansiedade, as doenças, os problemas psicológicos a incerteza do futuro, acendendo-nos a luz da compreensão e da paciência. Modifica o padrão vibratório dos nossos pensamentos e sentimentos, desanuviando as nossas mentes congestionadas das criações inferiores, agentes da enfermidade e dos desequilíbrios. É uma das formas mais saudáveis de fraternidade, que começa na família através do diálogo sincero e do exercício da caridade. 

O Evangelho no Lar não precisa ser necessariamente espírita, você pode comprar a Bíblia e estudar a mensagem sublime do Mestre. Participantes: todas as pessoas do lar, inclusive as crianças ou ainda pode ser feito por apenas uma pessoa da casa. 

Roteiro da Reunião: 

1. Prece Inicial: Iniciamos a reunião com um pai-nosso ou uma prece simples e espontânea. Leitura para reflexão, de uma página de um livro (por exemplo, Pão Nosso, Fonte Viva, entre outros); 

2. Leitura do Evangelho: Fazer a leitura do "Evangelho Segundo o Espiritismo", começando da introdução, lendo um pequeno trecho em cada reunião, com voz normal, calmamente, para que todos possam entender e comentar. 

3. Comentários sobre o texto lido: Os comentários são breves, feitos por todos, e cada um expõe o que entendeu da leitura, com simplicidade, sem fugir do assunto. Certamente, os Mentores Espirituais estarão ajudando-nos a compreender a lição, a fim de assimilarmos com facilidade. Marcar com "marcador de página" onde parou a leitura e continuar, deste ponto, na próxima semana. 

4. Prece de Encerramento: Ao final, proferir o pai-nosso ou uma prece também simples e espontânea, solicitando a fluidificação da água. 

Obs. deixar uma jarra com água filtrada para ser fluidificada durante a reunião, devendo a mesma ser bebida por todos, logo após o término do Evangelho 


 "Organizemos o nosso agrupamento doméstico do Evangelho. O Lar é o coração do organismo social. Em casa, começa nossa missão no mundo." Scheilla (do livro Luz no Lar) "Porque onde estiverem reunidos em meu nome, lá estarei presente." Jesus. (MATEUS, 18:20.)